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26 de setembro de 2019

A vida é uma competição (ou uma guerra… ou uma prova, como queiram!)

Esportes emocionam! Não me refiro aos viciados neles, que os colocam acima de todas as coisas. Refiro-me aos atletas e mesmo aos torcedores que, em seus razoáveis entretenimentos, acompanham os atletas, assistindo suas jornadas, quedas e soerguimentos. O final de uma competição traz sempre consigo as cicatrizes das batalhas travadas desde seu início. A história do campeão é necessariamente história de superação. A sensação da vitória é mágica, eufórica, na mesma proporção em que os derrotados experimentam a dor, a tristeza de que se esforçaram mas não conseguiram, ou, a autopercepção do fracasso de quem, desleixado, não fez questão de se entregar ao que fazia! 

Não raro comparo a vida a uma guerra, ou a uma prova na qual a nota só será entregue quando nada mais puder ser alterado. O dia para se fazer algo que valha a pena é hoje (amar, se doar, dar a cara a tapa e provar que ama a Deus e ao próximo...). Afinal, naquele fatídico momento em que nada mais pode ser feito e a única coisa que resta é assistir em silêncio, retroativamente, toda a jornada da vida… diante da própria Verdade, que retira de cada fragmento da história, quaisquer falseamentos, inautenticidades, vitimismos, orgulhos, invejas, subversões e mentiras (que ótima prova faríamos se já começássemos a retirar cada uma dessas mazelas desde hoje)… A alma do justo parecerá portar pulmões gigantescos, assistindo a tudo em respirações profundas de alívio… de missão cumprida! Já a alma impiedosa, parecerá ofegante e irada. Assistindo a tudo com dor e ódio. Evidentemente, não haverá mais volta. E ela saberá e concordará com isso. Saberá que é justo e estará fadada a retroalimentar as mesmas impurezas, falsidades e vícios em que viveu, só que desta vez em diante, somente inebriando-se em suas ressacas de amargor, fúria, pânico… ranger de dentes! Desconectada, de uma vez por todas, da Verdade, da realidade, da autêntica vida... E, como quem não acreditasse que durante a jornada estivesse em uma batalha… em uma competição, em uma prova… mentindo para si mesmo de que tudo acabaria bem no final, independentemente de como se portasse, e só notasse estar enganada ao fim da maratona, quando sua desclassificação estivesse consolidada e nada mais pudesse ser feito! 

De vosso escritor, atleta e guerreiro,
Jeansley de Sousa

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