Pe. Marcelo ameaça falar e a comunalha já dá birra!

Uma reportagem da Folha de São Paulo em que o Padre Marcelo manifestou-se contra o posicionamento da ministra abortista e aborteira (conforme denunciado em artigo de Reinaldo Azevedo) Eleonora Menicucci, chamou-me atenção por dois motivos. Primeiro: o fato de o Padre Marcelo manifestar-se sobre tema polêmico, coisa que, infelizmente, não é de seu costume (agora espero sinceramente que esteja mudando, pois é o que precisamos antes que nos calem de vez); segundo: a enxurrada de injúrias, calúnias e difamações que o padre passou a sofrer, de imediato, nas redes sociais da parte de petistas e similares. É provável que os tempos de harmonia entre a mídia e o padre estejam com os dias contados de agora em diante, uma vez que a mídia, apesar da dissimulação, é parte integrante da comunalha promíscua, gayzista, abortista e anti-religiosa.

Explicando melhor cada um dos motivos que citei acima: é fato inconteste que o referido sacerdote seja famoso por sua defesa de temas genéricos, como a paz no mundo, a fraternidade, a união, o “acreditar” etc. É igualmente evidente que tais temas não precisam de defensores, uma vez que desde campanhas de trânsito, passando pelo Domingão do Faustão ou as opiniões de “intelectuais” como Gilberto Gil e Caetano, ou mesmo, descendo às saladas de frutas/mulheres, todos defendem essas temáticas de forma inequívoca. E o Pe. Marcelo, em seus posicionamentos, tem sido apenas mais um a tratar desses gêneros unânimes e apaziguados de valores. Tanto assim, que sua opinião sobre a abortista foi um tanto comedida e não saiu do campo da mera “ameaça de manifestação”, do tipo: “se continuar sendo a favor do aborto, vou ter que dizer que sou contra!” No entanto, para bom entendedor, meia palavra é mais que suficiente, e a comunalha, apesar de se fazer de burra, entendeu bem a mensagem. Compreendeu que tal sinalização da parte do padre pode representar para o esquerdismo no Brasil, um duro golpe, caso ele opte por levar uma campanha antipetista adiante. Pois a massa (como eles mesmos gostam de tratar e manipular) estaria dividida. Os esquerdistas de plantão entenderam tão bem que já trataram de colocar, nas redes sociais, o padre no barco dos pedófilos, que apesar de andar com pouquíssimos “tripulantes” na vida real, na cabeça dos esquerdopatas, contém a totalidade dos sacerdotes católicos, excetuados somente aqueles que com eles compactuem.

É bom que tais embates aconteçam, para que fique explícito quem é cristão e quem é anticristão. Aliás, já passou da hora de essa divisão acontecer no Brasil: quem é cristão não pode ser comuna e, se um comuna se disser cristão, não vaciles em chamá-lo de hipócrita e mentiroso! Como diria Dom Henrique, bispo auxiliar de Aracajú, em bom sotaque nordestino: “Comunismo e Cristianismo são incompatíveis!” Nesse contexto, não há dúvidas de que o comuna Lula (ver vídeo antes que tirem do ar), a comuna abortista e guerrilheira Dilma (ver vídeo antes que censurem também) e todo seu bando, não passam de lobos em pele de cordeiro.

Quando falo de comunas, refiro-me não apenas aos comunistas clássicos e explícitos, pois eles quase não se manifestam como tal, mas aos adeptos de suas expressões culturais, isto é, praticamente a totalidade dos brasileiros que, lamentavelmente, foram educados com princípios marxistas (e, exatamente por isso, contrários em essência ao Cristianismo) e que ainda não se libertaram disso. Entretanto, os defensores conscientes (e, por isso mesmo, maldosos e não ingênuos) de tais contra-valores não se assumem comunistas (o vídeo de Lula, no link do parágrafo acima, foi uma empolgação do “companheiro” que acabou “vazando”), antes dizem-se defensores dos direitos humanos, ou, defensores do Estado Laico, ou ainda, da democracia. Ora, segue aqui uma aulinha para você, comuna, que nessas horas sai do estado de bom entendedor para voltar a se fazer de burro: laico (ou leigo), em seu sentido original, diz respeito ao estado de vida do católico que não seja ordenado (diácono, padre ou bispo) e tampouco seja consagrado à vida religiosa de modo geral. Portanto, leigo ou laico, diz respeito a uma parcela de pessoas que compõem a Igreja Católica, na qual, inclusive, me enquadro. Logo, Estado Laico, em sentido original e estrito, seria um Estado Católico, governado por leigos (o que seria absolutamente coerente, pois os religiosos são impedidos de exercerem o poder político por determinação do Papa). Se essa definição não é a única possível, então segue a outra possibilidade: leigos: em sentido mais amplo, diz respeito aos ignorantes. Diz-se de quem ignore determinado assunto: “fulano é leigo no assunto!” Portanto, se o estado laico que defendem é o da ignorância, estão conseguindo êxito! Pois a partir do momento em que uma pessoa é impedida de dar sua opinião pelo simples fato de professar uma fé (como vocês, em nome do tal estado laico, tanto sonham que aconteça), então estamos mesmo no estado da total e completa ignorância! A democracia e a liberdade de expressão então... nem se fala... Essas já sumiram a muito tempo da concepção alienada de vocês! Portanto, se não sabem o significado de democracia e estado laico pelos quais tanto esperneiam e lutam, não me espanta em nada que defendam o assassinato de humanos indefesos em nome de humanos direitos. E que o Padre Marcelo pague, juntamente com os demais cristãos que ousarem opinar, por seus crimes de opinião.

Com o Papa no coração mas sem papas na língua,

Jeansley de Sousa