Um coração sincero, disposto a abrir mão de suas pobres opiniões ao menor sinal ou possibilidade de a verdade lhe ser contrária. Uma alma aberta a reconhecer a Verdade em cada pequena coisa e que, além dessa disposição interior, é assídua ao sacramento da Eucaristia, não poderá, jamais, ser enganada ou confundida!
Muitos são os casos de santos(as) que recusaram a hóstia por sabê-la não consagrada. Má-fé da parte de quem lhes tentava enganar. Boa-fé (Fé vivíssima eu o diria, sem perder o trocadilho) da parte dos santos e de Cristo que lhes comunicava a Verdade… como posso dizer? Em tempo real! Evidentemente, que tal constatação não é possível a olho nu, entretanto, os olhos da fé de quem ama abrasadamente, Nosso Senhor não o permite jamais que se enganem. Quem atinge tal nível de amor ao Cristo Eucarístico, de fato, cumpre o trecho da oração ao Espírito Santo que clama: “Fazei que apreciemos retamente todas as coisas”. Nada lhes furta à tão reta visão!
Não apenas em episódios emblemáticos como os mencionados acima, em que impostores tentavam ludibriar almas santas, mas em casos corriqueiros onde a verdade parece se esconder… Jamais duvide! A Verdade se esconderá de todos menos daqueles que dEla comungam com amor sincero e despojado. Desde as verdades difíceis de se prescrutar como a das ciências mais complexas, até as constatações mais evidentes, que saltam aos olhos mas que, em virtude de ideologias, falsas filosofias, apegos a opiniões e princípios incertos, dentre outros tipos de manipulações diversas, fazem com que pessoas que parecem enxergar tão bem, vejam a vida lhe passar ante os olhos com se toda ela estivesse em um ponto cego. Tais enganos arrastam e arrastarão multidões, excetuados aqueles de vida eucarística perseverante e ardorosa.
Sim! O presente artigo lhe traz uma promessa básica: você não será mais enganado, não cairá mais nas ciladas ardilosas do astuto inimigo e se ainda, por um pequeno lapso temporal, a mentira e as falsas ideologias o entorpecerem, não tardará muito para que o próprio Cristo lhe apresente, com a luminosidade habitual, o caminho a ser humildemente retomado. Será bem possível, em todos os atos da vida, caminhar seguro, sem que vacilem seus pés. É amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (e esse amor haure sua força da Eucaristia, que é o alimento através do qual o próprio Cristo vem amar em nós) e obter a garantia de que mil cairão à tua direita, dez mil à esquerda e tu não serás atingido. É repetir, após perseverante e sincera comunhão eucarística, como São Paulo: “Já não sou eu quem vivo, é Cristo quem vive em mim!” Ou ainda, como Santo Agostinho: “Ama e faz o que quiseres”.
Na paz de Jesus Eucarístico e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa
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