Não crês em milagres? E se eu te contasse que diante de inúmeros fenômenos vistos como sobrenaturais por leigos e, ainda após a declaração de impotência da ciência para explicá-los, a Igreja permaneça cautelosa em afirmá-los como milagres? Será que essa análise criteriosa, por parte da Igreja, quanto a fenômenos que povo e ciência já têm por sobrenaturais não seria suficiente para te fazer refletir sobre os sinais em que a Igreja, enfim, tenha dado sua chancela, proclamando: “Eis um milagre! Eis um autêntico sinal da presença de Nosso Senhor!”?
Jesus Cristo garantiu que alguns sinais acompanhariam sua Igreja em todos os tempos e lugares. Não há dúvidas, contudo, que existem o charlatanismo, bem como, os sinais que, vindos do inimigo de Deus, querem iludir e desviar as ovelhas do rebanho do Bom Pastor. Correta está, portanto, a Madre Igreja ao ser mais criteriosa do que o povo ou a ciência na análise de que tais sinais sejam, de fato, extraordinários e vindos de Seu Senhor. Caso contrário, ela não seria Sua porta-voz neste mundo, fazendo incorrer em erro seus filhos espalhados pela Terra.
Nesta reflexão de hoje, não me estenderei no texto. Talvez, porque vocês ainda estejam concluindo a leitura das três reflexões sobre o Céu, estas, sim, tão extensas quanto proveitosas para vossas caminhadas (não deixem de lê-las). No mais, seguem imagens e legendas, certamente, tão ou mais valiosas do que quaisquer argumentações.
A
maioria dos corpos dos santos(as), como ocorre com a totalidade dos
demais mortais (todos, diga-se, são também chamados à santidade e
ao Céu), decompuseram-se após 4 ou 5 anos de suas mortes; outros,
porém, permanecem inteira ou parcialmente incorruptos apesar do
passar dos anos. Em algumas situações, com o auxílio da ciência,
os corpos que não se encontram perfeitamente incorruptos são
pontualmente reparados, em outros, nada precisa ser feito (como no
caso de Santa Catarina Labouré cujo sangue, inclusive, permanece
líquido em suas veias, dando a impressão de que a freira apenas
dorme). Existem casos em que apenas parte do corpo segue intacta até
hoje: a língua de Santo Antônio (1191-1231), o sangue de São
Januário (século III) que se liquefaz em momentos importantes da
liturgia católica ou, por exemplo, espontaneamente nas mãos do Papa
(só procurar no Google), dentre outros. Os exemplos aqui são
poucos, pesquisem e encontrarão muitos outros!
Beata
Ana Maria Taigi (Itália, 1769-1837)
Santa
Ágape (Grécia, martirizada no ano 304)
Santa
Aurélia, convertida pelo primeiro Papa,
São
Pedro Apóstolo (Roma, século I)
Santa
Bernadete (França, 1844-1879)
Santa
Catarina Labouré (França, 1806-1876)
Santa
Clara de Assis (Itália, 1194-1253)
Santa
Maria Goretti (Itália, 1890-1902),
martirizada
ao preservar sua pureza.
Santa
Veronica Giuliani (Itália, 1660-1727)
São
Carlos Sezze, frade franciscano (Itália, 1613-1670)
São
Casimiro Rei (Polônia, 1458-1484)
São
João Maria Vianney,
patrono
dos sacerdotes (França, 1786-1859)
São
Pio de Pietrelcina (Padre Pio), sua vida, relativamente recente,
foi
uma sucessão de fenômenos extraordinários (Itália, 1887-1968)
São
Vicente de Paulo, fundador dos Vicentinos (França, 1581-1660)
Claro
que este tipo de fenômeno não pode ser equiparado, como querem os
incrédulos, ao embalsamento e à mumificação. A não ser,
evidentemente, que o façam de má-fé. Afinal, os resultados obtidos
por processos químicos são visivelmente diferentes do que têm
ocorrido, ao longo dos séculos, com alguns de nossos santos
católicos.
Na paz de Jesus e no amor de
Maria,
Jeansley de Sousa
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