VATICANO, 04 Ago. 12 / 03:33 pm (ACI/EWTN Noticias).-
O presidente do Conselho Pontifício da Unidade dos Cristãos, Cardeal
Kurt Koch, defendeu a importância do diálogo interreligioso e do
Concílio Vaticano II, e indicou que a posição que toma a Fraternidade
Sacerdotal São Pio X sobre este documento, os deixa mais perto das
posturas de Martinho Lutero.
Em uma entrevista à agência Apic-Kipa, recolhida pelo L´Osservartore Romano no dia 2 de agosto, o Cardeal insinuou que é difícil alcançar um acordo com este grupo cismático apesar da abertura mostrada pelo Papa Bento XVI para que voltem à Igreja.
Do mesmo modo, abordou a posição da Fraternidade que assinala que o Concílio Vaticano II foi um erro. “O conceito segundo o qual um concílio também pode ser um erro se remonta historicamente a Martinho Lutero”, por isso advertiu os membros da Fraternidade que “somente ao considerar este fato, eles deveriam perguntar-se onde estão efetivamente”.
"Ninguém afirmaria que o Concílio do Trento tenha tido um nível inferior. Então, do ponto de vista puramente formal, é possível encontrar algumas diferenças, mas não se pode aceitar verdadeiramente que haja diferenças em relação ao caráter estrito do conteúdo destes documentos", acrescentou.
O Cardeal explicou que "o Vaticano II adotou quatro constituições, nove decretos e três declarações. Em termos puramente formais, pode-se fazer uma diferença entre estes três gêneros. Mas logo surge um problema, se consideramos que o Concílio do Trento (1545-1563) apenas publicou decretos e nenhuma constituição".
Do mesmo modo, o prelado disse que o diálogo interreligioso “não é um tema secundário, mas central do Concílio, como João Paulo II recordou em certa ocasião. Por isso, hoje este deve ser um tema central da Igreja. Além disso, a declaração conciliar sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs, particularmente com o judaísmo, a ‘Nostra aetate’ (declaração do concílio sobre a igreja e as religiões não-cristãs), também se apóia na constituição dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium)”.
Em uma entrevista à agência Apic-Kipa, recolhida pelo L´Osservartore Romano no dia 2 de agosto, o Cardeal insinuou que é difícil alcançar um acordo com este grupo cismático apesar da abertura mostrada pelo Papa Bento XVI para que voltem à Igreja.
Do mesmo modo, abordou a posição da Fraternidade que assinala que o Concílio Vaticano II foi um erro. “O conceito segundo o qual um concílio também pode ser um erro se remonta historicamente a Martinho Lutero”, por isso advertiu os membros da Fraternidade que “somente ao considerar este fato, eles deveriam perguntar-se onde estão efetivamente”.
"Ninguém afirmaria que o Concílio do Trento tenha tido um nível inferior. Então, do ponto de vista puramente formal, é possível encontrar algumas diferenças, mas não se pode aceitar verdadeiramente que haja diferenças em relação ao caráter estrito do conteúdo destes documentos", acrescentou.
O Cardeal explicou que "o Vaticano II adotou quatro constituições, nove decretos e três declarações. Em termos puramente formais, pode-se fazer uma diferença entre estes três gêneros. Mas logo surge um problema, se consideramos que o Concílio do Trento (1545-1563) apenas publicou decretos e nenhuma constituição".
Do mesmo modo, o prelado disse que o diálogo interreligioso “não é um tema secundário, mas central do Concílio, como João Paulo II recordou em certa ocasião. Por isso, hoje este deve ser um tema central da Igreja. Além disso, a declaração conciliar sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs, particularmente com o judaísmo, a ‘Nostra aetate’ (declaração do concílio sobre a igreja e as religiões não-cristãs), também se apóia na constituição dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium)”.
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