“Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo
que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes
medido, também vós sereis medidos. Por que olhas a palha que está no olho do teu
irmão e não vês a trave que está no teu? Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens
uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás
para tirar a palha do olho do teu irmão.” (Mt. 7, 1-5)
Iniciei o artigo com a aparente contradição entre o título e
a passagem bíblica que nos transmite o ensinamento do Mestre, propositadamente.
Pois agora começo a série de questionamentos que, espero, leve uma galera
cristã que não entendeu a passagem, a uma compreensão mais madura do verbo julgar,
bem como, da real intenção de Nosso Senhor ao fazer tal afirmação. Analisemos:
E se eu já tiver tirado a trave do meu olho? Posso ou não
auxiliar meu irmão para que tire a palha (ou quem sabe outra trave... talvez maior)
que esteja em seu olho?
Na visão de muitos cristãos (que estudam pouco ou nada,
evidentemente), julgar é algo mau. O que dizer então de Cristo: Aquele que há
de vir a JULGAR os vivos e os mortos? Ele virá fazer algo que seja
essencialmente mau? A esse questionamento, a resposta está na ponta da língua
dessa gente que interpreta as escrituras ao seu bel prazer: “Cristo julgará
porque é Deus”. Sim. Claro. O julgamento final pertence a Ele. (mesmo sabendo
que Cristo, ao assumir a natureza humana, é 100% Deus e 100% homem em TODAS as
suas ações, para sempre, e isso inclui o julgamento, obviamente). No entanto, sigamos
adiante no raciocínio, refletindo sobre a justiça dos homens: o que dizer dos
juízes? Isso! Os magistrados do nosso Poder Judiciário? Se não são deuses (pois
só há um, que nem precisou de concurso público), logo, o julgamento deles é mau.
Deveríamos viver sem a justiça dos homens? Ou seja, o correto nessa linha de
raciocínio, é que alguém cometa um crime e fique impune, pois ninguém pode julgá-lo,
somente Deus? Ainda nessa mesma linha de “irraciocínio”: E as leis que
tipificam uma conduta considerando-a criminosa? Elas não deveriam existir? Pois
se eu creio que nenhum ser humano seja capaz de julgar, tampouco devo admitir
que algum legislador seja capaz de dizer se uma conduta é certa ou errada, isso
iria de cada um, certo? Matar pode ser crime para mim, mas não ser para você.
Afinal, quem é capaz de julgar qualquer conduta humana?
Como não quero crer que você seja adepto do absoluto caos no
qual estaríamos inseridos ao considerar todo e qualquer julgamento como algo
mau, vou tentar explorar mais um pouco as possibilidades dessa lógica... desse
raciocínio... Existem acaso diferentes definições para essa palavra (julgar)?
Existe o julgamento de Deus, o dos Poderes Públicos e os demais estão todos
errados é isso? Será que achei o ponto? Creio que não! Sigamos mais um pouco na
reflexão...
Tempos atrás, quando viajei para o Rio de Janeiro a serviço,
soube de um bar onde as mulheres ficavam separadas dos homens até a meia-noite.
A diferença era que enquanto os homens bebiam (pagando a conta, logicamente),
as mulheres, no ambiente separado, tinham bebida à vontade e de graça, além de
shows de streepers masculinos. A partir da meia-noite o portão que separava os
ambientes era aberto e aí já viu né? Mulheres enlouquecidas, devidamente
excitadas com toda a provocação apelativa de seu ambiente, atacando os homens,
que por sua vez, sempre estão lá em ponto de bala. Enfim, uma verdadeira “pontaria”
para não dizer “frutaria”.
É claro que soube do tal lugar (inclusive o nome, que não
direi aqui para não correr o risco de um efeito inverso à evangelização
pretendida) mas sequer sei onde fica. Não fui! E como bom cristão (talvez não
tão bom assim, mas na luta...), será que alguém sabe arriscar o motivo de minha
não ida? Será que foi porque não deu, não coincidiu e blábláblá? Ou será que
foi porque eu JULGUEI que tal ambiente não era bom (moralmente falando)? E se
julguei que tal ambiente não era bom, fica evidente que não concordei com o
comportamento dos que foram, certo? Logo, eu julguei um ato (ir ao bar)
como moralmente mau e, consequentemente, julguei o comportamento dos que foram,
considerando-o igualmente mau. Todo esse julgamento feito à luz da moral cristã,
claro! E não do que eu acho ou deixo de achar sem qualquer fundamento (como têm
feito a maioria dos cristãos não esclarecidos). Vale também ressaltar que esse
julgamento não implica em sentença, ou seja, não sei fazer os “cálculos” do
“tempo” ou da “intensidade” das penas. Não sei aferir o nível de consentimento
e conhecimento individual de terceiros ao praticar determinado ato. Mas que posso
alertá-los, como irmão, dos riscos de se perder a salvação, dada a evidência da
imoralidade do ambiente... Ah isso não apenas posso como devo! Mesmo correndo o
risco de ter de ouvir da pessoa, a clássica e furada tirada (geralmente dita
com dedo em riste e ares salomônicos): “Quem é você para me julgar se nem Deus
me julga?”
Agora analisemos a mesma situação (do bar citado acima) com
a cabeça dos que dizem que não se pode julgar nunca... Sabe qual seria o
resultado? Eu teria ido! E mais que isso: não admitiria ninguém dizer que o que
fiz foi errado, pois isso equivaleria a me julgar e Cristo “não deixou ninguém
julgar”. Nesse sentido, tudo me é permitido (como diria São Paulo) e tudo me
convém (como não diria São Paulo). Tudo em nome de uma hipócrita obediência a
Cristo. Agora... já que o artigo de hoje tem mais interrogações do que
vírgulas, aí vão mais algumas: será que era essa mesmo a intenção de Cristo?
Será que devemos abster-nos de julgar tudo e andar feito cabeças ocas, indo
para onde o vento nos levar? Será que devemos abolir os magistrados e
desconsiderar seus julgamentos? Você crê que era isso mesmo que Jesus queria? Ou
você está usando isso por pura falta de vontade de mudar de vida, acrescida do
desejo de não ser incomodado(a) em seus pecados?
A questão é muito simples: não é possível determinar se uma
pessoa está ou será condenada, nem a intensidade de seu padecimento no
purgatório, por exemplo, ainda que alguns "chatólicos" ultrarradicais e outros, ainda mais chatos (e nem católicos), se auto-outorguem o "direito" de julgar e sentenciar pessoas e obras (geralmente, quando brilham mais do que as suas próprias!). A Igreja mesmo, sábia que é, nunca fez tal julgamento (no máximo, afirma, após muita análise, quem está no Céu - a fim de que sigamos seu exemplo).
Porém, em nossa jornada nessa terra, muito mais que possível, é necessário julgar os atos, conforme a moral
cristã, em bons ou maus, optando sempre pelos bons, para agradar a Deus. Mas para que não reste dúvidas, repito: julgar
atos e comportamentos não é julgar almas. As pessoas serão julgadas por Deus,
que conhece os pormenores de cada vida humana. Saibamos fazer essa distinção,
ou seja, se eu julgo que o comportamento de ir ao bar (especificamente ao que citei acima) é mau,
serei julgado com essa mesma medida, isto é, pelas vezes em que, sabendo que
desagradaria a Deus, fui a ambiente semelhante e, fazendo-me de inocente, condenei duramente meu irmão, pois isso equivaleria a tirar a
palha de seu olho sendo que há uma trave no meu! Hipocrisia pura! Mas se o faço de
maneira coerente (sem perder de vista meus próprios pecados e minhas próprias fraquezas), o que estou fazendo então é JULGANDO ATOS, ao mesmo tempo em
que oriento/corrijo, fraternalmente, meus irmãos, estimulando-os a lutarem ao meu lado. Isso, definitivamente, não é
o mesmo que sentenciá-los. Ou você ainda continua pensando assim? Se ainda
continua, devo dizer-te que você estudou pouco a respeito e está dando opinião
com base no que acha, ouviu dizer, ou leu em uma apresentação de Power Point ou
similar, e não no que realmente estudou/pesquisou sobre o assunto. E isto é um
julgamento meu sim! Ao vivo e à cores! Um julgamento verdadeiro! E você bem o
sabe!
Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa
Vale ressaltar que, em alguns casos (no mundo de hoje: na maioria dos casos) as pessoas andam anestesiadas, considerando tudo de maneira muito relativa, tão sem noção da eternidade, da salvação e condenação... que uma simples conversa, politicamente correta, não tem o menor efeito em sua conversão. É necessário um tratamento de choque. A forma como você fará isso? Não sei! Cada um com seu jeitão... todos são chamados à evangelização. O Sanctus Domini procura ser impactante, provocativo, instigante... Obviamente, será sempre taxado de “julgador” (sobretudo por quem, sentindo-se acuado, prefere combater-nos a combater os próprios pecados).
ResponderExcluirSensacional!!!!!!! É tipo um passe de mágica: penso, logo o Jeansley escreve... rsrsrs...
ExcluirParabéns pelo artigo, sua colocação foi única e o exemplo perfeito (depois me passa no nome do bar...rsrs...brincadeira), creio que esse artigo caberia muito mais argumentos, pois o tema é muito amplo e polêmico, no entanto a leitura se tornaria cansativa, ou seja, foi na medida certa!
ResponderExcluirAo ler o artigo me lembrei do vídeo do Pe. Paulo Ricardo que assisti nesse fim de semana, o nome do vídeo, caso interesse para alguém, se chama “Inferno” (creio que você já tenha até assistido), onde ele faz uma colocação que resumi de forma exemplar para alguns cristãos que se deixam levar para ambientes de promiscuidade, ele diz : “...alguns católicos (ele não generaliza) estão tão acostumados a se confessarem, que acham que após cometer mais um pegado é só ir lá e se confessar novamente e Deus perdoa, tornando assim uma espécie de Deus Avô e não Deus Pai, aquele Deus que corrige sempre que necessário...”, mas uma observação importante também é que ele diz “não estou dizendo para parar de se confessarem, mas sim de ter um arrependimento verdadeiro e lutar para não cair no mesmo pecado”, coincidência ou não, mas ouvi as mesmas palavras de uma freira ontem.
Abraço
Penso, logo o Jeansley escreve... rsrsrs... Que artigo massa, parabéns! Me orgulho de dizer q o Jean foi meu catequista, pq aprendi muito com ele e aprendo até hj. Jean, q Deus te abençoe pra que vc continue escrevendo sempre e tão bem e tão esclarecedor.
ResponderExcluirachei digno!
ResponderExcluiracho que um dos melhores artigos daqui...
há um tempo pensei sobre isso (não com os mesmos versículos e tampouco os mesmos argumentos). Pensei no seguinte caso: "quem é essa pessoa pra vir me dar liçãozinha de moral sobre tal assunto, sendo que ela não seguiu a própria lição que está me dando?" Por vários meses segui com essa pergunta, porém um "estalo" veio na minha cabeça (ou aquela lâmpada de desenho quando alguém tem uma ideia) e raciocinei: essa pessoa é exatamente aquela que cometeu o erro, se arrependeu verdadeiramente e agora está me alertando! simples assim!
e como bem disse a Karine: penso, logo o Jeansley escreve...kkkk
Aí já digo outra coisa: quem cometeu o erro, se arrependeu e teve uma conversão verdadeira, tem todo direito de julgar e alertar quem quer que seja.
Esse artigo foi só o ouro!! Parabéns!
Obrigado a todos pelos comentários que sempre enriquecem nosso blog. Louvado seja Deus pelas vidas de Karine, André, Núbia e Paullinha. Abraços e fiquem com Deus!
ResponderExcluirEsse foi esclarecedor! Realmente nao tinha essa interpretação da passagem biblica.
ResponderExcluirValeu William! Que bom esclareceu a você também! Abraço e fique com Deus!
ResponderExcluirFaço a seguinte reflexão sobre a lei dos homens: Se por acaso fossem revogadas todas as leis será que a humanidade iria retroceder? pensem! matar não seria crime, espancar não seria crime, estuprar... quantas mulheres não sofreriam abuso. a única lei seria a lei do mais forte, que no final iria escravisar todos os outros, e este sim seria um Deus entre os homens. A lei dos homens é falha e o próprio ordenamento jurídico admite que o conceito de justiça que temos é meramento utópico e o que se busca é apenas uma pacificação social,fica evidente que a justiça divina é perfeita pela própria essência, pois são os atos dos homens que irão condena-lo, não há margem para defesa( contra fatos não há argumentos) ao passo que a justiça dos homens na verdade é uma decisão proferida após um conflito entre as partes, não importa se nesse processo de constituição da justiça a parte mentiu ao ponto de convencer o Estado juiz a decidir em seu favor. Ora jeansley, respeito sua posição e é muito bela essa interpretação do evangelho, porém eu continuo com a outra visão que só cristo pode julgar, pois do mesmo modo que um juiz pode proferir um julgamento injusto, pois os fatos que lhe deram como parâmetro estavam viciados pela mentira, um cristão tabém pode julgar mal os outros, e se alguém que tivesse ido neste tal bar e não tivesse bebido em demasia ou não tivesse pegado ninguém... resumindo não tenha pecado, será justo dizer que o simples ato de ir foi condenável ( Jesus comia bebia e se socializava com pecadores.) Crei que cabe a nós alertarmos quanto ao risco de ir a um lugar como este, mas julgar, somos humanos e não temos condições de faze-lo, veja os evangelicos que julgam os católicos baseados nas escritura, será que é justo??? Não gostei não tem muito nexo este artigo.
ResponderExcluirGabriella Alencar (RCC Brasília.)
Gabriella, primeiramente obrigado por sua participação. Agora vamos às seguintes reflexões: 1º Se um homem estupra, posso chamá-lo de estuprador? Se um homem mata (excetuados os casos de legítima defesa) posso chamá-lo de assassino? 2º Quanto ao exemplo que utilizei: posso afirmar que o ambiente é moralmente mau? Que a finalidade... o propósito do bar é a imoralidade, incompatível portanto, com um comportamento cristão? A resposta a todas essas indagações será SIM, minha cara! Sem pensar duas vezes! Jesus comia e bebia com os pecadores abertos à conversão (os demais chamava de hipócritas, sepúlcros caiados... isso quando não fazia chicotes e derrubava tudo, certo?); Ele perdoou prostitutas arrependidas, sim. ARREPENDIDAS! E continuará a perdoar em situações assim. Agora, mostre-me uma só passagem em que Jesus estava em ambientes promíscuos, dizendo que estava tudo bem se não "pegar" ninguém??? A lógica do Evangelho explica-se na cruz e na renúncia. Renuncia-se primeiramente e antes de mais nada, aos atos moralmente maus. E para sabermos quais são esses atos precisaremos julgar sempre! Julgar atos, comportamentos... e, sempre que necessário, esbravejar contra os que andam no relativismo! Vide TODOS OS MÁRTIRES que perderam suas vidas por JULGAREM comportamentos e/ou atos de terceiros como maus (e por tal motivo, sofreram e padeceram o martírio nas mãos de gente orgulhosa e incomodada com esses JULGAMENTOS) No mais, leia o Catecismo da Igreja Católica § 1730 ao § 1802, creio que vá te esclarecer e ajudar a fazer justos julgamentos nessa vida. Repito: JUSTOS JULGAMENTOS (e não julgamentos injustos e infundados como o fazem os protestantes que você citou em sua infeliz comparação). Abraço e bons estudos!
ResponderExcluirDesconsidere o que foi dito acima...
ResponderExcluirPrimeiramente, me diga em que parte do catecismo esta escrito que devemos julgar os outros, em segundo lugar a palavra julgar Vem do Latim JUDICARE, “julgar”, formado por JUS, “lei, direito”, mais DICERE, “dizer, falar” ou seja não tem relação com correção fraterna que é um ato de caridade e uma das muitas maneiras de mostrar preocupação pela saúde espiritual dos outros. Apesar de ser uma prática que remonta à época de Cristo, foi bastante esquecida nos últimos tempos, foi isto que os santos que você citou fizeram, caso fosse um julgamento creio que os santos não queriam e nem buscavam a salvação destes, coisa que eu não acredito que seja possível.
Indicar as faltas do nosso próximo pode ser um grande serviço, mas somente quando o fazemos por amor e com o desejo de ajudá-lo a “seguir mais retamente o caminho do Senhor”. Além disso, antes de mostrar as faltas dos outros, é preciso garantir que estamos preparados para deixar que eles nos corrijam também.O que você precisa deixar claro antes de mandar os outros estudarem, pois lhe faltou a coragem de me chamar de ignorânte é dizer que em uma cultura relativista, a “correção fraterna” pode parecer um julgamento. Mas, de fato, estamos chamados a julgar os atos, ainda que só Deus possa julgar as pessoas. Devemos reconhecer que nem todas as escolhas são boas, e a correção fraterna deveria ser uma consequência dessa percepção e não caro amigo de simplesmente achar que só por que aceitei a cruz posso julgar a revelia. Eu conheço o catescismo, mas obrigado pela citação.
Cuidado com o servilhismo ( penso, logo ele escreve). só estou fazendo conforme eu acabei de aprender com você, acho que você está cercado de puxa-saco.
ResponderExcluirGabriella
"Primeiramente, me diga em que parte do catecismo esta escrito que devemos julgar os outros" (palavras de quem leu e ignorou o que estava escrito, logo, IGNORANTE... só para ficar claro que não é falta de coragem minha de chamá-la assim ok?) JULGAR OS OUTROS??? Não afirmei isso, Gabriella! Portanto, mostre-me você em que parte de meu artigo ou comentário estou orientando a julgar pessoas. Volte em meu último parágrafo do artigo e leia a conclusão mais óbvia... que salta a seus olhos. Outra coisa, porque você se sente ofendida quando alguém te diz que você precisa estudar mais? Isso não é ofensa... só o é para gente orgulhosa! Traga-me uma informação relevante da qual eu não tenha conhecimento ainda que eu lhe serei grato (e não faltam assuntos ou temas dos quais eu seja um completo ignorante). Independentemente da forma como você me transmita tal conhecimento: gritando, falando calmamente, mandando-me estudar ou apenas aconselhando... pouco me importa a forma, importa-me o conteúdo... Quanto aos elogios (elogios não são servilismos ok? vide dicionário), estou tão acostumado a eles, quanto às críticas e aos debates. Em todo caso, valeu pela dica! Terei sempre o cuidado de manter minha espiritualidade fortalecida a fim de não cair nas armadilhas da vaidade. Mas a minha dica permanece: você precisa estudar mais, sim! E agora, após estes últimos posts, acrescento outra: vá se curar desse orgulho bobo! Isso só vai atrapalhar sua caminhada nesse mundo!
ResponderExcluirComo diz o título "sede misericordiosos mas julgueis" vou me dar ao direito de julgar! Certa vez encontrei a sua esposa no parque da cidade sozinha com os três filhos, quando perguntei por vc ela me relatou que vc estava de ressaca pq tinha bebido a noite toda!Bem, a minha impressão ao ler todo esse texto tão bem escrito, é que ele não vai de encontro a essa atitude desse dia em específico. Tudo bem para um Cristão beber dessa maneira? A palavra diz que o marido deve amar a sua esposa e honrá-la como cristo amou a Igreja, seria essa uma boa maneira de honrar e amar a sua esposa e seus filhos???Porque sair com três filhos sozinha não é nada fácil, com um só já é bem difícil, imagine 3?????acho complicado isso, me imaginar como mãe enchendo a cara e no futuro dizendo pra minha filha que ber não é bom, ou ainda como cristã alguém me ver em um bar ou bêbada!Isso me parece um tanto quanto hipócrita não!?A verdade é que sempre que leio os seus artigos me vem a imagem da Viviane naquele dia, e sempre penso, ele podia aplicar isso na vida dele!Enfim, as obras valem mais que as palavras!Isso é só uma inquietação, que sempre tive vontade de colocar aqui!Espero que não me interprete mal
ResponderExcluirOlá anônima, da próxima vez identifique-se ok? (apesar de eu já saber quem seja) Mas vamos aos pontos: 1º beber não é pecado (nunca o foi); mas a embriaguez sim! Portanto, não está certo um cristão embriagar-se ok? (Isso evidentemente vale para mim... estou no mesmo barco que todos os cristãos, claro! Os padres que me aguentem no confessionário a cada pecado que cometo... e posso te garantir: não é o único pecado que tenho não... tenho muito a melhorar ainda... reze por mim). Quanto a amar a esposa e à família... aí você entrou em um aspecto do qual não possui parâmetros suficientes para falar, até porque você pouco ou nada me conhece... e mesmo à minha esposa, as oportunidades que você teve de conversar com ela, posso afirmar sem medo, foram raríssimas (após o casamento). Insuficientes portanto, para saber se ela e meus filhos são amados ou não pelo marido/pai que sou. Eis, nesse exemplo, um típico caso em que se faz necessário um melhor conhecimento de causa para que se proceda a um justo juizo e consequentemente um edificante conselho ou correção fraterna. Não foi o seu caso! Outra coisa fundamentalíssima: leia o artigo e minhas postagens e aponte pelo menos um caso em que dei nomes ou sentenciei almas. O único cuja vida está exposta aqui sou eu, após sua postagem, certo? Eu mesmo não me dei o "direito de julgar" pessoas como você o fez... Leia o meu último parágrafo do artigo também e você verá isso! É necessário julgar atos e comportamentos, do contrário viraríamos marionetes... cabeças ocas! Já aos irmãos na fé (que já não é seu caso também, uma vez que "desistiu" do catolicismo), o que se faz é uma correção fraterna... e é o que faço, tanto que não expus ninguém aqui. (P.S. Da próxima vez identifique-se ou eu o farei por ti e isso será constrangedor).
ResponderExcluirBem primeiramente eu não me identifiquei porque vi na hora de postar o comentário que era necessário ter uma assinatura no blog, mas não tenho problema nenhum em relação a isso, https://www.facebook.com/luddilima está aí o meu perfil para quem quiser saber quem eu sou!
ResponderExcluirPode deixar que irei orar por vc sim, lembre-se que apesar de não partilhamos da mesma fé, não mais, somos filhos do mesmo pai e ,portanto, irmãos!
Como relatei no que escrevi, foi uma situação específica que me causou essa inquietação, uma situação que presenciei e não que me falaram. Eu realmente não tenho convivência com vcs e nem os conheço de perto! Sei que ninguém fica de ressaca sem se embriagar, e digo isso por experiência própria!Já errei muito no passado e continuo errando ainda, mas alguns dos meus erros e vícios eu realmente decidi por não ter mais, afinal eles não condizem com a minha realidade de cristã, e é pela misericórdia de Deus e esforço da minha parte que tenho conseguido vencê-los!mas também faz parte do processo reconhecer que erramos e humildemente pedir perdão!Levar o nome de Cristo não é algo fácil, somos cobrados e observados o tempo todo, afinal as pessoas querem ver em nós esse deus que tanto falamos!
Quanto a desistir do catolicismo, desisti sim, mas não de Cristo e da vontade de um dia contemplar a face dele e viver a eternidade ao seu lado!E não há um dia sequer que pense em voltar atrás!
Abraços,
Ludmila Lima
Ok Ludmila! Suspeitei que fosse isso (até porque as circunstâncias já deixavam claro que era você mesma, a Vivi me confirmou inclusive) mas preferi que você se identificasse. Seja bem-vinda e, mesmo não cadastrada no blog, faça esse procedimento de assinar embaixo, caso se esqueça é só entrar em contato comigo por mensagem no face que eu excluo a fim de que você o poste novamente com a assinatura. Agora vamos ao ponto que você tocou (e, acredite-me, não foi a primeira e nem será a última). Qual é o ponto? O ato de evangelizar exige palavras! As palavras do Evangelho exprimem um ideal que precisam da prática. Se você acompanha mesmo minhas postagens vai perceber que em momento algum eu declaro-me como um ser humano que consegue ser sempre e absolutamente coerente com o Evangelho. Nunca declarei-me santo, mas pecador! Mas o meu pecado não pode me impedir de falar, do contrário a evangelização seria feita exclusivamente por perfeitos, isto é, não existiria na Terra a não ser que Nosso Senhor Jesus Cristo ou sua Imaculada Mãe viessem fazê-lo pessoalmente.
ExcluirLogo, eu, Jeansley, pecador, comilão, beberrão e admirador de outras mulheres bonitas (apesar de casado, vide artigo sobre fidelidade dos homens que está entre os mais lidos do mês), tenho que evangelizar apesar de minhas limitações. E ai de mim se eu não o faço!
Qual a forma que evangelizo? De forma impactante, polêmica, instigante... do contrário não chamaria sua atenção, por exemplo! Agora, se você voltar e ler direitinho o artigo e todas os meus comentários (em qualquer postagem que escolha ler e não apenas nessa) vai perceber que não sentencio pessoas (não tenho esse poder e jamais ousei fazê-lo pois seria uma imbecilidade de minha parte) e muito menos exponho os pecados pessoais de terceiros. Pois se eu o fizesse, aí sim eu estaria fazendo o típico julgamento que Cristo não quer que eu faça pois compete a Ele: julgar almas! Espero que tenha te esclarecido! E não se espante se as próximas postagens forem ainda mais polêmicas... Afinal, de gente politicamente correta e recheada de eufemismos as Igrejas estão cheias e isso não é suficiente para despertar ninguém!
Quanto a sua apostasia. Rezarei pelo seu retorno à Igreja Católica Apostólica Romana! Mesmo contra sua vontade! Abraços!
Entendidos e esclarecidos então?!Continuarei lendo o seus posts, como sempre os fiz, e gosto muito da maneira que vc escreve!Peço perdão por ter te exposto, deveria ter te mandado uma inbox pelo face!Reze por mim sim,apesar de acreditar que não terá efeito algum, já que Deus não obriga ninguém a nada , então acho melhor vc rezar em outro sentido e estou muito feliz onde estou e me sinto extremamente realizada e completa como jamais me senti!
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Valeu Ludmila! Abraço! Nem adianta me pedir nada diferente... vou continuar a rezar para que você volte à Igreja Católica. Sou teimoso!
ExcluirAbraço e fique com Deus!
Ludmila, você tem 3 meses pra voltar ao catolicismo. Estamos no século XXI e não faltam instrumentos para realização de pesquisas (internet, bibliotecas, universidades, e, finalmente, a riqueza da Sagrada Tradição e do Sagrado Magistério tornada mais acessível aos cristãos - até que enfim perceberam o potencial dos leigos). Agora é criar coragem e estudar. Escolha qualquer ponto doutrinário e mãos a obra, cérebro pra que te quero. Bons estudos!
ResponderExcluirLud, seja muito bem vinda, to te esperando de braços abertos! Te adoro!!
ExcluirAmiga eu vou te ver, me espere de braças abertos lá na sua casa viu!Quero conhecer sua princesa!
ExcluirSemana que vem vou na Ceilândia e dou um jeito de ir te ver!
me passa seu tel, porque perdi na mudança de chip!
Beijos
Amiga quem é esse Douglas???Nunca bebi com ele não...rsrsrs
ExcluirVem mesmo! To de greve. Me liga q fico em casa... leva a Malu!! Não sei quem é Douglas não, pq não sou dessa época da catequese... Vou mandar meu número pelo reservado do face. Beijos
ExcluirJeansley
ResponderExcluirDeus quiser, breve chegarei ao front. Aguenta aí.
Amigos, o artigo do amor verbo já está pronto, daqui pro fim do ano ele será postado, sejam pacientes.
Abraços
Beleza, combatente! Estamos no aguardo! Quando estiver tudo ok farei um link ligando-o ao seu primeiro artigo sobre o Amor, a fim de que a galera relembre! Abraço!
ExcluirCuidado véi a lud é punk, já tomei uns litrão com ela, de ressaca ela entende... brincadeira hein lú, é só pra acabar com o clima de briga.
ExcluirDouglas
Lú, todos erramos, sei que dentro o catolicismo não há a atenção que é dada dentro do protestantismo, tenho certeza que vc não se sente melhor lá, só está menos carente e recebe menos críticas, afinal sua decisão foi apenas uma maneira de fugir, sei que você sempre quis beber farrear,viajar,fazer loucuras, só que sua posição dentro do catolicismo te impedia, afinal vc queria manter sua imagem, mas ai vc abandonou tudo fez tudo o q quis se arrependeu e não quis voltar or medo do julgamento, e agora julga os outros para convncer a si mesma que não é só vc que peca, volta ra igreja dixa de medo, volta vc faz muita falta, muita gnte te ama e os seus erros já ficaram pra trás, para de se enganar volta.
ResponderExcluirDouglas (JOFID)
Evando t conheço maluco, tu é Doidão véi, molhou nóis na catequese, boto agente no forno pra simular o inferno, vc é o cara que parece o ace ventura, abraço doidão
ResponderExcluirDouglas
Tem certeza que não é George Clooney?
ExcluirMeu amigo, mesmo com a antecipação do forno do inferno tu ainda fez merda? Próxima catequese vou tacar fogo.
Grande abraço Douglas, saiba que você me trouxe boas memórias da época de catequese, fica com Deus e vamos à guerra combatente.
Posso julgar a mim mesmo, ja fumei maconha, tem 3 dias que sai da reabilitação (cRACK É FODA), Tem dois anos quesai da Igreja, o Pe. Josias me expulsou, só pq eu tava chapado e acordei todo mundo lá na paróquia,mas os seminarista beberam omigo, fui do JOFID, minha irmã mando eu lê este blog, e foi bom pq encontrei meu professor de catequese o Ace ventura, e tô ai véi, é nois moro, até no lixão nace flô... valeu moçada vou v se vo com a mãe na missa.
ResponderExcluirDouglas
Pô vei só eu falo no bate papo
ResponderExcluirBriga não entao, dexa de treta q vcs sao de jesus,fica ai o comando, viver é bom, morrer é dificil, mais fuma é facil... nao fuma vai pra igreja.
ResponderExcluirDouglas
KKkkkkkkk, que doido esse Douglas!!!! Valeu pelo artigo Jeansley.
ResponderExcluirGisele
Doido por tú, tem msn gata. gosto d mim né se amarro, vamo tc no reservadu.
ResponderExcluirDouglas love de amor, só no sparro
Douglas, seja bem-vindo! O lance na demora em responder é que aqui não é tipo... bate-papo... às vezes leva dias para voltar ao artigo e ler os comentários. No caso você deu sorte que olhei aqui hoje novamente... Em todo caso, bem-vindo! E o Evando... é ele mesmo... deu banho de mangueira na turma inteira pra galera despertar (prefiguração do blog... a idéia é despertar o povo). Apareça sempre!
ResponderExcluirGisele, obrigado pela participação! Fiquem com Deus e boa noite!
Genteeeee,o negócio aqui rendeu viu!Em outro momento eu volto com mais tempo para responder!
ResponderExcluirDiante de todo o exposto de toda a polêmica, só posso dizer que estou satisfeito, pois este é o sentido, o rumo que a Igreja quer dar para a nova evangelização, que ela se manifeste de forma impactante e crie alvoroço, pois só assim nestes tempos dificeis ela é capaz de penetrar os corações.
ResponderExcluir" A evangelização é uma obra nunca concluída. Grande parte da humanidade ainda não recebeu o anúncio do Evangelho; e onde, em tempos passados, ele já foi anunciado e a vida cristã chegou mesmo a ser florescente, será preciso retomar sempre de novo o processo de transmissão da fé; em vários momentos da História essa retomada da evangelização já se tornou necessária, sobretudo quando, por motivos vários, a fé e o fervor cristão arrefeceram, ou até mesmo se desvirtuaram em função de desvios e falsas doutrinas. Além disso, o cristianismo convive com outras tendências religiosas, que podem atrair os próprios cristãos e católicos, quando a sua fé não é bastante esclarecida e cultivada; e também convive com modos de vida pagãos, que São João qualificaria como sendo “do mundo” e São Paulo atribuiria “ao homem velho”, ainda escravo de seus vícios e paixões... O anúncio do Evangelho deve iluminar todas essas realidades, para que sejam transformadas, de acordo com o reino de Deus." (Card. Odilo P. Scherer)
Este é o bom e velho evangelho, impactante, imagem perfeita do Cristo, contraditório e acima de tudo revelador do pensamento de muitos corações...
Quero é mais que a polêmica cresça, quero mais é que o Jeansley, a Ludmila,o Evando,o ex noiado do Douglas sejam perseguidos mal interpretados, pois só assim será possível que os olhos se abram para o esclarecimento, chega de paz em tempos de guerra, até o martírio sempre, se for de morte violenta melhor ainda, é esse o espirito é dar a cara e receber o tapa, se não gostou não dê a outra face.
David Denis
A paz de Cristo sempre,mas o marasmo do mundo nunca.
Jeansley, bem vindo a realidade dos evangelizadores. e aguenta as calúnias, os vilimpedios, só toma cuidado pra não ser estuprado, pega mal né!!
Ludmila, um abraço gigantesco, saudades, fica com Deus.
Valeu David! Apareça sempre... já tem artigo novo na área. Seus comentários são sempre muito bem-vindos! Às armas e bom combate a todos nós (Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares.) E essa luta é de todos nós: Evando, David, Jeansley, Ludmila, Douglas (que sinceramente não lembro quem seja)... Enfim, todos mesmo! Tomemos partido do Cristo e vamos à luta, apesar de nossas fraquezas, pecados e limitações! Abraço!
ExcluirHá, antes que eu me esqueça... Evando, vai a merda!!!! abraço a paz de Jesus.
ResponderExcluirDavid Denis
Grande David,
ExcluirFacilitando sua vida, recebe aí o meu abraço recém chegado da merda.
Fica com Deus meu amigo.
amém, desculpa a brincadeira.
Excluir"molhou nóis na catequese, boto agente no forno pra simular o inferno" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ri demais!!!! era uma catequese desse tipo que eu precisava, em 9 anos de catequese a única coisa que eu havia aprendido era o NOME de Dom Bosco... rs
ResponderExcluirmas enfim, rezemos!