Sentir-se herói todo mundo quer; morrer na cruz, quase ninguém...
Nosso herói morreu entre malfeitores, surrado, dolorido, abandonado. Nosso herói padeceu, suou sangue, foi humilhado. Nosso herói é, até hoje, ofendido, ignorado e maltratado por muitos. Quem topa passar por tamanha humilhação, dor e sofrimento por amor, recebendo em troca: desamor, esquecimento e ofensas? Quem está disposto a tal ato doloroso e resignado?
Quase todos falam em lutar pelos negros, pelos homossexuais, pelos direitos das mulheres, pela liberdade de expressão (quando convém a determinadas minorias), mas quem ousa defender o que defendia nosso herói humilhado? Quem se arrisca a defender a verdade e bater de frente com os interesses da imprensa, dos políticos e dos “intelectuais” modernos, remando contra a maré? Defender interesses de minorias, devidamente respaldados pelas modinhas criadas pela “mídia mente aberta” ou pelos pseudocientistas e universitários (donos de verdades “absolutamente relativas”) é fácil. Quero ver defender a família tradicional; quero ver defender a fé da Igreja fundada por Jesus Cristo; quero ver defender a vida desde a concepção; quero ver defender a castidade, a pureza, a fidelidade, o amor a Deus sobre todas as coisas...
Espanta-me a “valentia” desses “heróis” de hoje! Protetores dos interesses de quem lhes esquente as costas. Amontoam-se sem Deus, porém, em grupos grandes e barulhentos e, por isso, julgam-se incontestáveis, senhores da justiça e da democracia. Juntam-se dez, vinte, cem dessa mesma laia, para massacrar com todas as forças, um ser humano isolado que tenha tido a ousadia de manifestar ideia contrária a deles. Consideram-se, por isso, valentes! Defensores dos direitos humanos. Algozes de “fascistas”, “reacionários” e “tiranos”. Protetores do povo... Ora, quem são mesmo os opressores nessa história? Os que se juntam 100 contra 1 pelo simples motivo de esse 1 ser a favor da vida, da família, da ordem estabelecida por Deus? Ou o “tirano” é o 1, isolado, humilhado, denegrido e silenciado, que tentava pura e simplesmente manifestar opinião contrária aos 100, tentando convencer e acordar outros, a fim de que se erguessem e promovessem um debate como deveria ser, isto é, um debate com pelo menos dois lados equivalentes e divergentes?
Não canso de me impressionar com a “coragem” desses “heróis”. Eles sequer permitem que um debate venha a acontecer, caso o assunto a ser debatido seja um de seus princípios intocáveis. As censuras prévias são do tipo: “não acredito que alguém ainda pense assim!!! Que absurdo!” Dito isso, não é necessário mais argumento algum. Censura realizada com sucesso e alarde! Ninguém mais ousará defender a ideia "démodé". Temas polêmicos (entendidos como tal, todos aqueles que firam os sentimentos e valores morais da maioria da população) são levados para discussões internas, sempre e somente entre os “destemidos intelectuais modernos” e ai de quem, no “debate”, destoar do grupo... Nesse caso, os “bravos heróis” não hesitam em repreender, gritar, erguer bandeiras, mover a massa contra a ideia impertinente e contrária aos fracos e oprimidos.
Em resumo, assim tem funcionado a política moderna, sobretudo nesse planeta chamado Brasil. Assim têm funcionado, por exemplo, os debates sobre o que é e o que não é família (“todos” são chamados ao debate, exceto, pasmem, as famílias!). Nesse sentido, note-se como a união civil entre homossexuais foi declarada de forma unânime e até mesmo “poética” pelo STF, por esse simples motivo: não temos contrários; não temos debates; não temos democracia; não temos sequer respeito pela própria Constituição, que atribuía tal competência, de promover Emendas Constitucionais ou equivalentes, ao Congresso Nacional. Temos, isso sim, a unanimidade no poder e seu reflexo na massa de manobra, que não admite que se pense diferente, por melhor que você possa fundamentar seu pensamento.
Astúcia semelhante é também utilizada na defesa e criação de direitos que "libertem" as mulheres dos próprios filhos, promovendo um novo e “heroico” direito: matar o feto “opressor e tirano”, esse “cruel inimigo” da liberdade sexual da mulher, que não a deixa sequer exercer seus direitos sobre o próprio corpo. Basta de opressão! Morte aos fetos! Se essa justificativa não for bem aceita, rapidamente criam-se outras, como, por exemplo, falsear estatísticas, colocando o caso de mortes de mulheres em abortos clandestinos como um dos principais casos de mortes femininas (o que, evidentemente, não é verdade). Com base nessa mentira aceita por todos (por derivar de organizações “experts” no assunto, como a ONU – que sequer realizou qualquer pesquisa a respeito do tema no Brasil), o aborto seria retirado da condição de crime e “elevado à nobre categoria” de questão de saúde pública.
Astúcia semelhante é também utilizada na defesa e criação de direitos que "libertem" as mulheres dos próprios filhos, promovendo um novo e “heroico” direito: matar o feto “opressor e tirano”, esse “cruel inimigo” da liberdade sexual da mulher, que não a deixa sequer exercer seus direitos sobre o próprio corpo. Basta de opressão! Morte aos fetos! Se essa justificativa não for bem aceita, rapidamente criam-se outras, como, por exemplo, falsear estatísticas, colocando o caso de mortes de mulheres em abortos clandestinos como um dos principais casos de mortes femininas (o que, evidentemente, não é verdade). Com base nessa mentira aceita por todos (por derivar de organizações “experts” no assunto, como a ONU – que sequer realizou qualquer pesquisa a respeito do tema no Brasil), o aborto seria retirado da condição de crime e “elevado à nobre categoria” de questão de saúde pública.
Em suma, é assim que a banda toca! É com “gosto” de direitos humanos e com “aroma” de luta pelo povo, que nos descem goela abaixo, as imposições incontestes do Estado ateu e anticristão, que hoje em dia, diga-se, já controla até nossos filhos, proibindo-nos de corrigi-los, a fim de que a digestão desses alimentos podres não se dê mais goela abaixo como agora, mas de forma muito mais “suculenta” nas próximas gerações, devidamente alienadas desde o berço. Ou os cristãos acordam, cobram seus parlamentares, mobilizam-se em autênticos grupos de resistência pela fé e pela moral, isto é, em desobediência civil às leis e aos atos que atentem contra nossos valores, sobretudo rezando e jejuando bastante para manter a firmeza mesmo em face às perseguições... ou a coisa tende a piorar (e não duvidem: a coisa ainda pode ficar pior do que está) por nossa omissão e indiferença!
Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa
Jeansley de Sousa
Dia 10 de abril, a partir das 18h, na Praça dos Três Poderes, em frente ao STF, haverá uma Vigília de Oração em Defesa da Vida Nascente. Quem puder, compareça!
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