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24 de janeiro de 2012

Não confundam as cruzes...

...e nem me venham com discursozinhos vagabundos sobre a paz, como se fossem senhores dela... A paz de Cristo é a única verdadeira e presente na alma (exclusivamente) de quem opte por segui-Lo. As outras formas de paz não passam de imitações baratas “made in falsification”. 

Dessa “pazinha” sem Cristo ou, pior, antiCristo, agrada-me deveras a distância!

Creio que vocês já estejam acostumados com o famoso símbolo da paz utilizado em larga escala por movimentos hippies e afins desde o início dessa “revolução cultural, sexual e o escambal” iniciada nos anos 60. Aquela cruz de cabeça para baixo e com os braços quebrados? (quer que eu "desenhe"??? Então vide ilustração.) Pois então, essa mesma cruz foi desenterrada pelo movimento hippie dos anos 60 e 70 com o propósito de erguer uma espécie de “bandeira da paz”. O símbolo “atende” pelo singelo (e inoportuno, diga-se) nome de ‘Paz’ ou ‘Paz e amor’ (Peace and Love)... Porém, para sua aplicação adequada, você troca o “peace” por “contracultura” e o “love” por “sexo devasso e sem compromisso”... Eis o que temos: revolta contra tudo e baixaria sem limites. Vidas totalmente desregradas que viram seus idealizadores (artistas, poetas dentre outras pessoas que poderiam ter melhor utilizado seus talentos) morrerem jovens por overdose, AIDS, suicídio ou outras formas de mortes trágicas e deprimentes. Arrastando com eles, uma multidão de jovens na mesma ilusão... rumo ao mesmo final desgraçado! Pasmem: há quem aplauda o gigantesco espetáculo de horrores; há quem vibre com a macabra cultura de morte difundida em profusão por essa gente; e quando você acha que a idolatria dos infernos acabou, vem outro(a) artista e morre drogado aos vinte e poucos anos, arrastando consigo uma multidão ainda maior de jovens que seguem achando a depressão, o vício e a morte mais belas que a felicidade e a vida.

Antes que sua mente queira criar qualquer confusão quanto a um dos principais símbolos dessa galera da “paz dos infernos”, vamos a um esclarecimento: a origem de tal símbolo remonta ao imperador Nero. Aquele mesmo, “patologicamente” egoísta, que ateou fogo em Roma a fim de construir uma nova Roma que tivesse a sua cara. Não sei se vocês lembram ou conhecem a história mas quem “pagou o pato” foram os cristãos. O bicho pegou para o lado do imperador e ele precisou arrumar alguém em quem colocar a culpa antes que a mesma recaísse sobre seus ombros... a partir de então, a perseguição que já havia aos discípulos de Cristo e dos Apóstolos, acirrou-se. Virou moda matá-los da maneira mais torturante, ou seja, humilhando-os e crucificando-os a exemplo do próprio Jesus. Nero, em uma espécie de “jogada de marketing” adotou a cruz quebrada e de cabeça para baixo como um símbolo em seu império, representando o fim do Cristianismo que ele mesmo iria (ou melhor, pensou que iria) fazer acontecer. Essa cruz distorcida portanto, tem sua origem na zombaria ao sacrifício de Cristo feita por Nero e esses anticristãos que com ele compactuavam.

A nossa cruz... aquela de nossas igrejas católicas mundo afora, é sinal de salvação. Pois nela aprouve Nosso Deus dar a própria vida por nós, pecadores e não merecedores do Paraíso, dada a insuficiência de nossos méritos. A cruz de Cristo virada de cabeça para baixo (sem quebrar os braços) é a cruz utilizada pelo Papa, sucessor de Pedro, para remeter-nos à lembrança do chefe dos apóstolos que, sob Nero, foi crucificado dessa maneira. Conta a tradição que São Pedro achando-se indigno de morrer como o Senhor, pediu para que virassem sua cruz de cabeça para baixo. Já a cruz “macaqueada” do “peace and love” tem origem como símbolo de um anticristão radical (o assassino Nero) e tem seu ressurgimento mais, digamos... moderno, no movimento hippie, como símbolo da imoralidade, da contracultura e de toda forma de vícios. É portanto, um símbolo pagão, anticristão e imoral... Só é possível enxergar paz ou amor nesse símbolo se você estiver completamente “emaconhado”. Sem mais!

Na paz (essa sim a verdadeira) de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

2 comentários:

  1. como sempre,bem escrito e muito esclarecedor,ha estou gostando muito do livro .

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  2. Que ótimo! Grande abraço e fiquem com Deus!

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