Neste domingo, 5, no segundo dia de visita à Croácia , o Papa Bento XVI presidiu uma Missa no hipódromo de Zagreb para uma multidão de pessoas reunidas na Primeira Jornada Nacional das Famílias católicas croatas, a quem pediu que combatam a “secularização” da Europa.
Na homilia o Papa insistiu sobre a dimensão missionária da família, na educação dos filhos e, em geral, na participação ativa na missão da Igreja e na vida da sociedade.
Bento XVI ao comentar os textos da Missa do domingo depois da Ascensão (que na Croácia foi celebrada já quinta-feira) ele disse que a primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, mostra a comunidade apostólica implorando a descida do Espírito Santo, segundo a promessa de Jesus.
Deus ordenara aos discípulos que “não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a Promessa do Pai”, o que segundo o Santo Padre significa pedir que permanecessem juntos preparando-se para receber o dom do Espírito Santo.
“Permanecer juntos foi a condição posta por Jesus para acolherem a vinda do Paráclito. A oração prolongada foi o pressuposto da sua concórdia”. Uma “estupenda lição para cada comunidade cristã”, esclareceu o Papa.
O Pontífice salientou que por vezes pensa-se que a eficácia missionária dependa principalmente de uma cuidadosa programação e da sua realização inteligente através de um compromisso concreto.
“O Senhor pede certamente a nossa colaboração, mas, antes de qualquer resposta da nossa parte, é necessária a sua iniciativa: o verdadeiro protagonista é o seu Espírito, que há que invocar e acolher”, destacou Bento XVI.
Centrando especialmente a atenção na assembleia, constituída sobretudo por famílias, o Papa recordou que “a família cristã é um sinal especial da presença e do amor de Cristo”, “chamada a dar uma contribuição específica e insubstituível na evangelização”.
Na verdade, “a família cristã foi sempre a primeira via de transmissão da fé”, insistiu Bento XVI, que se dirigiu em croata aos pais e mães, pedindo-lhes que se empenhem em ensinar os filhos a rezar, e em rezar com eles.
É verdade que “hoje em dia, graças a Deus, muitas famílias cristãs vão adquirindo cada vez maior consciência da sua vocação missionária, dando testemunho de Cristo Senhor”. Bento XVI recordou as palavras de seu antecessor, João Paulo II, que dizia que “uma família autêntica, fundada no matrimônio, é em si mesma uma “boa notícia” para o mundo.
“Na sociedade atual, é muito necessária e urgente a presença de famílias cristãs exemplares. Infelizmente temos de constatar, sobretudo na Europa, o aumento de uma secularização que leva a deixar Deus à margem da vida e a uma crescente desagregação da família”, enfatizou o Santo Padre.
Especificando mais o seu pensamento, Bento XVI fez notar que “se absolutiza uma liberdade sem compromisso com a verdade, cultivando-se como ideal o bem-estar individual através do consumo de bens materiais e de experiências efêmeras, descuidando a qualidade das relações com as pessoas e os valores humanos mais profundos”. Por outro lado, disse o Papa, “reduz-se o amor a mera emoção sentimental e à satisfação de impulsos instintivos, sem um empenho em construir laços duradouros de mútua pertença e sem abertura à vida”.
Os cristãos são chamados a contrastar esta mentalidade. A par da palavra da Igreja, afirmou o Papa, é muito importante o testemunho e o compromisso das famílias cristãs, o seu testemunho concreto, sobretudo para afirmar a intangibilidade da vida humana desde a concepção até ao seu fim natural, o valor único e insubstituível da família fundada no matrimônio e a necessidade de disposições legislativas que sustentem as famílias na sua tarefa de gerar e educar os filhos.
“Queridas famílias, alegrai-vos com a paternidade e a maternidade! A abertura à vida é sinal de abertura ao futuro, de confiança no futuro, tal como o respeito da moral natural, antes que mortificar a pessoa, liberta-a. O bem da família é igualmente o bem da Igreja”, ressaltou o Papa.
Na homilia o Papa insistiu sobre a dimensão missionária da família, na educação dos filhos e, em geral, na participação ativa na missão da Igreja e na vida da sociedade.
Bento XVI ao comentar os textos da Missa do domingo depois da Ascensão (que na Croácia foi celebrada já quinta-feira) ele disse que a primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, mostra a comunidade apostólica implorando a descida do Espírito Santo, segundo a promessa de Jesus.
Deus ordenara aos discípulos que “não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a Promessa do Pai”, o que segundo o Santo Padre significa pedir que permanecessem juntos preparando-se para receber o dom do Espírito Santo.
“Permanecer juntos foi a condição posta por Jesus para acolherem a vinda do Paráclito. A oração prolongada foi o pressuposto da sua concórdia”. Uma “estupenda lição para cada comunidade cristã”, esclareceu o Papa.
O Pontífice salientou que por vezes pensa-se que a eficácia missionária dependa principalmente de uma cuidadosa programação e da sua realização inteligente através de um compromisso concreto.
“O Senhor pede certamente a nossa colaboração, mas, antes de qualquer resposta da nossa parte, é necessária a sua iniciativa: o verdadeiro protagonista é o seu Espírito, que há que invocar e acolher”, destacou Bento XVI.
Centrando especialmente a atenção na assembleia, constituída sobretudo por famílias, o Papa recordou que “a família cristã é um sinal especial da presença e do amor de Cristo”, “chamada a dar uma contribuição específica e insubstituível na evangelização”.
Na verdade, “a família cristã foi sempre a primeira via de transmissão da fé”, insistiu Bento XVI, que se dirigiu em croata aos pais e mães, pedindo-lhes que se empenhem em ensinar os filhos a rezar, e em rezar com eles.
É verdade que “hoje em dia, graças a Deus, muitas famílias cristãs vão adquirindo cada vez maior consciência da sua vocação missionária, dando testemunho de Cristo Senhor”. Bento XVI recordou as palavras de seu antecessor, João Paulo II, que dizia que “uma família autêntica, fundada no matrimônio, é em si mesma uma “boa notícia” para o mundo.
“Na sociedade atual, é muito necessária e urgente a presença de famílias cristãs exemplares. Infelizmente temos de constatar, sobretudo na Europa, o aumento de uma secularização que leva a deixar Deus à margem da vida e a uma crescente desagregação da família”, enfatizou o Santo Padre.
Especificando mais o seu pensamento, Bento XVI fez notar que “se absolutiza uma liberdade sem compromisso com a verdade, cultivando-se como ideal o bem-estar individual através do consumo de bens materiais e de experiências efêmeras, descuidando a qualidade das relações com as pessoas e os valores humanos mais profundos”. Por outro lado, disse o Papa, “reduz-se o amor a mera emoção sentimental e à satisfação de impulsos instintivos, sem um empenho em construir laços duradouros de mútua pertença e sem abertura à vida”.
Os cristãos são chamados a contrastar esta mentalidade. A par da palavra da Igreja, afirmou o Papa, é muito importante o testemunho e o compromisso das famílias cristãs, o seu testemunho concreto, sobretudo para afirmar a intangibilidade da vida humana desde a concepção até ao seu fim natural, o valor único e insubstituível da família fundada no matrimônio e a necessidade de disposições legislativas que sustentem as famílias na sua tarefa de gerar e educar os filhos.
“Queridas famílias, alegrai-vos com a paternidade e a maternidade! A abertura à vida é sinal de abertura ao futuro, de confiança no futuro, tal como o respeito da moral natural, antes que mortificar a pessoa, liberta-a. O bem da família é igualmente o bem da Igreja”, ressaltou o Papa.
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