Os aproveitadores de plantão viram nas palavras do papa a respeito dos preservativos – de um trecho retirado, inoportunamente, do contexto do livro entrevista de Peter Seewald, Luce del mondo. Il Papa, la Chiesa e i segni dei tempi (Luz do mundo. O Papa, a Igreja e os sinais dos tempos, em livre tradução) – uma espécie de “avanço” no pensamento da Igreja. Raciocinemos hoje, um dia depois do 84º aniversário do nosso Papa, a respeito desse suposto “avanço”.
Primeira questão: É sabido de todos que a Igreja ensina (a todos, independentemente do estado de vida) a viver a castidade, que nada mais é que a vivência correta da sexualidade na pessoa humana.
A castidade implica para os não casados, a abstinência, o diálogo... enfim, o amadurecimento. Nesse contexto, o uso de preservativos seria inútil uma vez que não deve haver (ou pelo menos não deveria haver), nessa fase tão importante da vida e do conhecimento de si, relação sexual.
Segunda questão: Também é sabido de todos que a Igreja prega, desde sempre, a monogamia. Ou seja, a fidelidade a um cônjuge. Nesse contexto de confiança e entrega plena de marido e mulher, não há que se falar em risco de contágio de doenças venéreas, portanto, sob essa outra perspectiva, o preservativo também seria inútil.
Terceira questão: Na doutrina da Igreja, a sexualidade, dom de Deus, possui dupla finalidade: 1. Unir os esposos; e 2. Procriar. E para que o ato sexual seja pleno e verdadeiramente humano, a Igreja ensina aos casais a utilizar métodos naturais de planejamento familiar. Incentivando aos casais cristãos que tenham muitos filhos e os eduquem na fé e doutrina do Senhor, para que as famílias cristãs, cada vez mais numerosas e edificadas, sejam luz para o mundo, confiando que o próprio Senhor sempre proverá as famílias que nEle depositaram suas vidas e propósitos (cai por terra, por pura falta de fé em Cristo, os ‘argumentos-desculpas’ meramente materiais, criados por casais que não querem ter filhos – basta refletir um minuto nas palavras de Jesus: “Olhai e vede as aves do céu, não plantam, nem colhem, nem guardam em celeiros, mas o Vosso Pai do Céu lhes sustenta a vida”).
Resumindo, não há no ensinamento da Igreja, espaço para os preservativos. E, por outro lado, não há no uso de preservativos qualquer indício de sua eficácia na luta contra as DSTs (basta notar o fracasso de tais políticas mundo afora). Uma vez que a própria distribuição de tais mecanismos constitui, por si só, incentivo à sexualidade vivida fora da moralidade cristã, de forma desregrada, irresponsável e, obviamente, sempre arriscada.
Uganda, na África, é um dos poucos exemplos no mundo de um país que obteve êxito na luta contra o contágio da AIDS e outras DSTs. A razão disso? Seu presidente, Yoweri Museveni, adotou há alguns anos, políticas de incentivo à castidade e à fidelidade conjugal. Museveni rejeitou, inclusive, a proposta da ONU de distribuição de preservativos nas escolas, por considerar que tal prática aumentaria o número de casos (que ele, por meio das propagandas de castidade e fidelidade, já havia conseguido reduzir, diferentemente dos demais países – mesmo os integrantes da própria ONU).
Em Uganda, a vivência da sexualidade conforme os parâmetros cristãos, virou moda e o contágio por HIV (em um país que já se via praticamente arruinado pelo mal) caiu drasticamente (há 15 anos, cerca de 30% da população tinham o vírus; hoje, são 6,5%). Eu gostaria de saber se alguém conhece algum país no mundo que tenha obtido pelo menos metade do êxito de Uganda? Óbvio que não! Por todos os motivos já listados acima! Porém, como não há interesse comercial em se promover a moralidade cristã (os empresários do sexo e suas ramificações – incluindo os fabricantes de preservativos – estariam arruinados), a grande mídia sequer ousa citar o exemplo de Uganda! Lamentável!
Quem tem olhos para ver, que veja! Pois o comércio da promiscuidade é farto e, muitas vezes, ilude de tal sorte, que até o mais atento dos críticos pode deixar passar batido tais fatos. Que isso não ocorra com você, caro cristão!
Retomando o raciocínio do Papa em seu livro entrevista, ele disse que um prostituto, como um primeiro passo rumo à moralidade, poderia utilizar preservativos com a finalidade de não transmitir doenças. Ora, aproveitadores de plantão, raciocinem comigo: se com isso o Papa estaria liberando o uso de preservativos, ficaria evidente que também liberou a prostituição. É isso mesmo o que vocês acham? Se for esse o vosso pensamento, sugiro uma consulta imediata junto a um psiquiatra. Quem sabe esteja em tempo de um tratamento adequado que possa vos trazer de volta à razão?!
O preservativo não tem espaço onde existe castidade! O preservativo não terá espaço onde os cônjuges se amam e são fiéis um ao outro! O preservativo não terá espaço onde casais unidos a Cristo querem constituir família! O preservativo só terá espaço se você quiser ser prostituto(a), mas aí quem não terá espaço será você, no Reino de Deus!
Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa
Vida longa ao nosso amado Papa, tão perseguido e difamado pela imprensa! Louvado seja Deus, por seu exemplar servo, Bento XVI, homem de sábias palavras que, quase sempre, tem o desprazer de vê-las distorcidas por gente maldosa e intelectualmente desonesta!
ResponderExcluirConcordo Plenamente. E Prático o Método Natural com minha esposa(Wannessa Cristine), e aqueles que usam preservativos são casais egoístas, que pensam somente no desejo da própria carne. conhecidos como: (Casais modernos do século XXI).
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