Confusões, desencontros, depressão, crises... conjunto de conseqüências de mesma causa: não acertamos (ou sequer encontramos) o alvo, o objetivo, o caminho, a verdade, a vida... Deixamos a vida nos levar, em vez de fazê-la acontecer.
Vivos? Humanos? Racionais? Nem sempre...
Por volta do ano de 1600, Galileu Galilei chegou à constatação (que já não era novidade) de que o sol era o centro do universo até então conhecido, em torno do qual giravam a Terra e outros planetas e estrelas, o que gerou espanto entre estudiosos da época, que juravam que a Terra era quem realizava tal papel (geocentrismo). Muito antes disso, os povos pagãos cultuavam o sol como se fora um deus. Os romanos, por exemplo, cultuavam o sol como sendo o maior dos deuses. De posse te tais informações, prossigamos o raciocínio...
O fato de a Terra ser considerada o centro do universo acabava por deixar uma série de perguntas sem respostas objetivas e científicas... afinal o dia só tem 24 horas porque é o tempo que a terra leva para girar em torno de seu próprio eixo; o ano tem 365 dias + ¼ de dia (daí a necessidade de termos um ano bissexto à cada quatro anos), pois é o tempo que a Terra leva para girar em torno do sol; as estações do ano também são definidas em conformidade com o astro rei.
A data adotada pelos romanos para comemorar o maior de seus deuses era o dia 25 de dezembro. A Igreja Católica, apesar de não admitir ainda ser o sol o centro do universo (rebatendo a tese heliocentrista de Galileu), assim que foi proclamada como a religião oficial de Roma, que passava então a abandonar definitivamente o paganismo, adotou o dia 25 de dezembro para comemorar o nascimento do “Sol da Justiça” e o dia que era pagão, cristianizou-se! Surgia então a comemoração da festa, para nós cristãos, tão tradicional e bela: o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo (assunto que espero discorrer em um próximo artigo, aproveitando ainda esse tempo do advento).
No entanto, assim como o fato de o Sol não ser considerado o centro do universo deixava inúmeras questões sem resposta (e mais tarde a própria Igreja veio a compreender que o sol estava, de fato, no centro, dando razão post mortem a Galileu), também Cristo, se não estiver no centro de nossas vidas, com todas as decisões e acontecimentos de nossa existência girando em torno dele, inúmeras questões ficarão sem resposta (e desse fato a Igreja nunca teve dúvidas, e por isso sempre estudamos o que ela tem a dizer a respeito de Cristo).
Este é o primeiro passo para compreendermos o porquê de algumas angústias, medos e dúvidas, aparentemente sem razão, surgirem em nossas vidas... talvez o nosso sol (que é Cristo) não esteja, de fato, no centro de nosso universo! Que neste Natal, saibamos colocar Nosso Senhor no local de onde Ele jamais deveria ter saído: o centro de nossos corações e de nossas vidas!
Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa
Antes de saber que o sol era o centro do Universo, a Igreja já sabia que Cristo era o centro da Vida!!!
ResponderExcluiradorei!!!!! engraçado que esses dias eu estava conversando sobre isso com um amigo meu, que por sinal é ateu, mas que é muito bom debater com ele sobre isso... pq ele não é daqueles ateus chatos que simplesmente ele está certo e pronto.. ele ouve e tal, tenta realmente se aprofundar no assunto, inclusive mandei esse blog pro email dele e ele disse que está lendo... rsrsrs
ResponderExcluirenfim.. abraços!
Excelente, Paulinha! Ele, com certeza, terá uma boa oportunidade de conhecer Deus e sua Igreja por intermédio deste blog! Um dia, quem sabe... estaremos nos referindo a ele com um ex-ateu! Abraço!
ResponderExcluirComplementando o raciocínio da Vivianne e retomando a reflexão do artigo do dia 22 de novembro de 2010 (Pedro, tu és pedra...): a Igreja pode até se equivocar quando tratar de astronomia (ou de qualquer outro assunto, que não envolva moral ou fé), mas quando ensina sobre moral ou, como neste caso, sobre fé (Cristo, centro da vida) é infalível e, por isso, nunca voltará atrás!
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