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22 de novembro de 2010

Pedro, tu és pedra e sobre esta pedra edificarei A MINHA IGREJA! (Mt 16,18)

Eu poderia estar escrevendo em inglês só para complicar, só não o faço porque sobretudo complicaria para mim, com minha péssima desenvoltura no idioma. Como a idéia é facilitar e jamais complicar, vamos com o tradicional português mesmo e da forma mais clara, quase desenhada, para que todos compreendam sem qualquer margem para duplas interpretações: A Igreja Católica Apostólica Romana não erra (jamais erra, nunca erra) quando o assunto por ela tratado, de forma oficial, versar sobre questões de moral ou de fé! Se você católico, ainda não compreendeu isso, sugiro que no momento da oração do Credo, na Santa Missa dominical, não abra a boca para pronunciar “Creio na Santa Igreja Católica”!

Pois bem, vocês sabem o que essa afirmação ousada de infalibilidade na fé e nos costumes, por parte da Igreja, significa? Significa que Cristo, de fato, está cumprindo ao longo da história da humanidade, sua promessa de jamais nos abandonar. Porém, reparem bem no seguinte: a Igreja ao afirmar que não erra em questões de moral e fé, não está, de forma alguma, afirmando que o Papa e os bispos com ele em comunhão, não pecam. Existe uma diferença crucial que muitas pessoas (católicos, até) não sabem fazer: o pecado do Papa não o impede de falar a verdade. O Papa poderia ser o pior dos pecadores e ter o inferno como destino final de sua alma, no entanto se ele, na condição de Papa, abre a boca para ensinar em nome da Igreja sobre alguma questão de fé ou moral, ele não erra. E não erra por nossa causa! Trata-se de verdadeira garantia nesta Terra para todos nós. A Igreja é a porta-voz de Cristo e Cristo não cessa de falar por meio dela (com direito até mesmo a assento na ONU, para que o mundo ouça com clareza a vontade de Deus).

Dentro desse contexto, observamos a seguinte característica da Igreja, capaz de deixar o pior dos ateus, reflexivo: a Igreja não teme ataques de outrem e, pasmem, não teme sequer perder fiéis. Pois não se trata de um jogo de interesses, ou de um negócio. Se parássemos para pensar um pouco, por mais ateus que fôssemos, chegaríamos no mínimo, à conclusão de que a igreja não defende interesses próprios, pois toma medidas completamente antipopulares: manifesta-se contra os anticoncepcionais, os preservativos, a união homossexual dentre outros, afirma-se como a autêntica detentora da revelação divina e como único meio de salvação deixado por Cristo na Terra. De fato, a Igreja não parece temer o abandono ou até mesmo o ódio de seus próprios fiéis e dos de outras denominações! Por que ela faz isso? Por que ela não muda algumas posturas e com isso ganha o apoio da mídia, do Estado e até mesmo, possibilita a aproximação com outras religiões? A Igreja não toma essas medidas que parecem óbvias, humanamente falando, porque seu compromisso não é agradar aos homens, mas a Deus e Deus é o mesmo, é O imutável! Portanto a Igreja não pode deixar de falar o que o próprio Deus a ordena no decorrer da História. Tal é a seriedade disso, que a Igreja jamais voltou atrás em questões de moral ou de fé, ela pode, é claro, rever qualquer coisa que esteja fora disso, porém jamais questões de MORAL E FÉ! Repito: jamais! Nunca! Quando a Igreja chega a determinado posicionamento, à luz e assistência do Espírito Santo e pronuncia-se oficialmente sobre uma questão moral (aborto, por exemplo), séculos e milênios se seguirão, sem que a Igreja volte atrás, pois ela apenas ecoa as palavras de Deus, que é O mesmo e não volta atrás!

A Igreja não pode silenciar mesmo em meio a ameaças. Os padres, apesar de seus pecados, não podem deixar de confessar os fiéis e celebrar a Santa Missa, além de ministrar os outros sacramentos, pois os sacramentos foram instituídos por Cristo para a salvação das almas. O bispo, mesmo em pecado, não pode deixar de ecoar as palavras do Santo Padre, o Papa! E o Papa, por sua vez, apesar de suas fraquezas e pecados, não pode deixar de falar tudo o que Cristo quer que ele fale em cada momento histórico! E o preço disso tudo? Perseguições! Perseguições sobretudo do inimigo (Satanás), que com suas tentações, ilude a humanidade e, de forma muito mais veemente, ataca os padres, bispos e o próprio Papa, pois ele sabe que fazendo esses ungidos caírem em tentação, somar-se-á ao pecado individual, um escândalo que fará sacudir os alicerces da Igreja (sua inimiga mortal). Portanto, a Igreja sofre ataques de todos os lados e os mais dolorosos surgem dentro dela própria. Não nos unamos aos ataques, mas às defesas, sobretudo mediante a oração. Rezemos portanto, todos os dias, pelos religiosos e religiosas para que permaneçam firmes na caminhada. Rezemos pelo Papa, para que continue expressando a vontade de Deus na Terra! Rezemos por nós mesmos, para que consigamos escapar às ciladas do inimigo e mesmo que vez ou outra caiamos, tenhamos força para nos levantar e continuar evangelizando até a morte!

Esclarecendo a missão do Papa e dos bispos com ele em harmonia (o Sagrado Magistério) e finalizando nossa reflexão, dois parágrafos do nosso catecismo, de leitura obrigatória a todos os católicos:

“A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades.
Goza desta infalibilidade o Pontífice Romano, chefe do colégio dos Bispos, por força de seu cargo quando, na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis e encarregado de confirmar seus irmãos na fé, proclama, por um ato definitivo, um ponto de doutrina que concerne à fé ou aos costumes... A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro", sobretudo em um Concílio Ecumênico. Quando, por seu Magistério supremo, a Igreja propõe alguma coisa "a crer como sendo revelada por Deus" como ensinamento de Cristo, "é preciso aderir na obediência da fé a tais definições. Esta infalibilidade tem a mesma extensão que o próprio depósito da Revelação divina” (Catecismo da Igreja Católica § 890-891)

Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

4 comentários:

  1. Gostei muito desse post.. foi muito esclarecedor!!! parabéns pelo blog.. está ótimo!!!! :)

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  2. Valeu, Paulinha! Já que gostou... aproveite e divulgue entre os seus! Vamos fazer deste blog um canal de comunicação católica entre todos os nossos parentes e amigos! Valeu mesmo! Abração!

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