“– Fulano me ajudou muito nisso, mas… ele é meio chato naquilo, insuportável naquilo outro etc!”
“– Fulano é muito bom em tal coisa, mas também… com as oportunidades e dinheiro que tem... até eu!”
"– Fulano pode até ser talentoso mas não devemos elogiar muito para não prestarmos culto à personalidade..."
Típicos casos de gratidão e reconhecimento de m… Dispensáveis! Mais denigrem do que enaltecem. Aliás, isso nem é gratidão, ô imbecil! É só o seu espírito de perseguição e ódio... Trata-se de seu orgulho e sua inveja arrumando pretextos para esconder sua própria mediocridade.
Você já deve estar acostumado a ver a “gratidão post mortem”. Talvez você mesmo já tenha se flagrado dizendo de alguém que se foi: “basta morrer que vira santo”. De fato, a morte descobre talentos do defunto que o seu orgulho (sob mil e uma desculpas e “razões”) te impedia de enxergar nele enquanto vivia. Não digo que está errado reconhecer talentos e virtudes após a partida de uma pessoa. Digo, inclusive, que está pouco! Uma boa pessoa, daquelas que arregaçou as mangas e trabalhou pelo próximo e fez a diferença na vida de muitos, precisa de todo reconhecimento. Em praça pública, se possível. A memória das pessoas significativas precisa ser perpetuada, seus feitos sempre relembrados.
Agora, cá pra nós, se o reconhecimento depois da morte, na maioria das vezes, fica aquém da importância de um ser notável que se foi, quem dirá o reconhecê-lo enquanto vive? E as desculpas esfarrapadas para não fazê-lo? Deixa eu te ensinar uma coisa em português claro: É PARA ESCANCARAR e dizer ao mundo o quanto você é grato a determinadas pessoas, tanto enquanto vivem, quanto depois que morrem. Sem o pensamento calculado e idiota de que “não o faço para não envaidecê-lo”. Larga de ser estúpido! A vaidade, se acaso vier a existir nele por tal razão, não será problema teu! Já o orgulho, a inveja e a frescurite mesquinha em não reconhecer os talentos do seu próximo… Ahh!!! Isso, sim, é problema seu! Quer um conselho sábio e bem simples: pare de bancar o senhor das virtudes e o controlador dos defeitos alheios. Você mal dá conta dos seus próprios! Tem que divulgar, agradecer, reconhecer, presentear… com sinceridade e sem bajulações, claro (pois bajulação não passa de falsidade que um elogio sincero jamais comporta).
Os corações cheios de verdadeira gratidão, E SOMENTE ESTES, são os que, por sua humildade (que não se confunde, jamais, com falsa modéstia), conquistam as benesses divinas! Resmungões, invejosos, calculistas escrupulosos e orgulhosos ficam, literalmente, sem graça! Sem A Graça! Na deprê e na DESGRAÇA! Ao passo em que, os corações mais leves e cheios de paz que existem, são precisamente os corações gratos, simples no reconhecimento de cada talento que Deus tenha concedido ao seu próximo! Sem medidas e cagação de regrinhas que o impeçam de ser livremente francos consigo mesmos, com Deus e com o seu próximo, mesmo que este não seja exatamente da sua turminha seleta... Que tal, a partir de hoje, você começar a substituir seus pensamentos e falas contra o seu próximo e passar a ser um caçador de talentos, a fim de reconhecê-los e louvar a Deus por eles? Que tal dar um pé na bunda do falso moralismo, arregaçar as mangas e servir, como Cristo, aos seus irmãos? Exercícios diários de gratidão e serviço, galera! É acordar com esse propósito, executá-los ao longo do dia e ir dormir em paz toda noite!
Sou grato a Deus por você, caro leitor!
Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa
Errar é humano! Clássica não? Pois então... todo ser humano erra, peca e faz merda o tempo todo. Difícil é acertar! Daí, quando o cidadão acerta, você vai ficar cheio de dedos, fazendo ponderações sobre os erros dele? Não seja medíocre! Elogie com sinceridade quem mereça! Não desperdice as oportunidades de ser grato(a)!
ResponderExcluirOs moderados e polidos na hora de bradar contra os lobos, na hora de lutar pelos indefesos e dar a vida pela fé, são os mesmos moderados e polidos que ficam fazendo contas e ponderações na hora de escancarar um elogio e uma demonstração de gratidão aos que fazem a diferença. Mornos! Deus os vomitarão!
ResponderExcluir