Quase todos os cristãos na cidade de Homs, arrasada pelo conflito na Síria, fugiram de lá devido à violência e à perseguição, ao mesmo tempo em informes reportam que suas casas foram atacadas e sitiadas por fanáticos vinculados ao Al-Qaeda.
Diversos informes oficiais assinalam que perto de 90 por cento de cristãos deixaram seus lares, e a violência levou a que se tema que a Síria possa converter-se em um "segundo Iraque", com ataques às igrejas, seqüestros e expulsões de cristãos.
O êxodo de mais de 50 000 cristãos produziu-se em sua maioria durante as últimas seis semanas. Isto faz parte da "limpeza étnica" posta em marcha por grupos militantes islâmicos vinculados ao Al Qaeda, de acordo à organização internacional católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
Homs era o lugar de uma das maiores populações cristãs da Síria, e fontes da Igreja assinalam que os fiéis levaram a pior parte da violência. Eles escaparam a povoados, muitos dos quais estão nas montanhas, a 30 milhas fora da cidade.
Islamistas teriam ido de casa em casa nos bairros de Hamidiya e Bustan al-Diwan, em Homs, e obrigaram os cristãos a fugir, sem dar-lhes a oportunidade de recolher seus pertences.
A crise em Homs incrementou o temor de que islamistas estejam ganhando influência na região, ante o vazio de poder deixado pela derrota de outros governos árabes.
As comparações com o Iraque são sinistras. A violência contra os fiéis nesse país ocasionou que a população cristã passasse de 1,4 milhões ao final de 1980 a menos de 300 000 na atualidade.
Tanto na Síria como no Iraque, a Igreja branco de ataques porque se percebe como próxima aos regimes sob o ataque de partidas opositores e grupos rebeldes.
O levantamento na Síria começou em março de 2011, com protestas que buscam uma reforma política. O levantamento se tornou cada vez mais militarizado e mais de 8000 pessoas morreram no conflito no último ano, segundo as cifras da ONU.
Muitos na oposição da maioria Sunita do país, enquanto as minorias religiosas continuam respaldando ao presidente Bashar al-Assad.
A exilada Irmandade Muçulmana de Síria afirmou que não monopolizará o poder em um novo regime, mas respaldará um estado democrático com igualdade para todos os cidadãos e respeito pelos direitos humanos.
Em 26 de março, as forças do governo de Síria bombardearam Homs e realizaram blitz por toda a cidade. Um grupo de direitos humanos diz que as forças governamentais parecem estar preparando-se para retomar o poder das zonas da cidade retidas por rebeldes, informou a Associated Press.
O governo acusou os insurgentes de terrorismo e de conspiração internacional, enquanto que o próprio regime enfrenta acusações de tortura e massacre de civis.
A comunidade cristã sofreu ataques terroristas em outras cidades.
No dia 18 de março, a explosão de um carro bomba teve como alvo o bairro cristão de Alepo, perto da igreja de São Boaventura, dos frades Franciscanos. Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) se encontra agora auxiliando as famílias das vítimas deste atentado.
"As pessoas que estamos ajudando têm muito medo", disse o Bispo de Aleppo, Antoine Audo, que fiscaliza o programa de ajuda. "Os cristãos não sabem o que lhes prepara o futuro. Eles temem que não retornarão aos seus lares".
Os deslocados de Homs estão desesperados por conseguir comida e refúgio. Ajuda à Igreja que Sofre anunciou um pacote de ajuda urgente de 100 000 dólares para aliviar suas necessidades.
Cada família receberá 60 dólares cada mês para mantimentos básicos e alojamento. Os organizadores da assistência esperam que eles possam retornar aos seus lares para o verão.
Dom Audo disse à AIS que é muito importante ajudar aqueles que se encontram em perigo.
"Rezem por nós e trabalhemos juntos para construir a paz em Síria", disse o prelado.
Diversos informes oficiais assinalam que perto de 90 por cento de cristãos deixaram seus lares, e a violência levou a que se tema que a Síria possa converter-se em um "segundo Iraque", com ataques às igrejas, seqüestros e expulsões de cristãos.
O êxodo de mais de 50 000 cristãos produziu-se em sua maioria durante as últimas seis semanas. Isto faz parte da "limpeza étnica" posta em marcha por grupos militantes islâmicos vinculados ao Al Qaeda, de acordo à organização internacional católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
Homs era o lugar de uma das maiores populações cristãs da Síria, e fontes da Igreja assinalam que os fiéis levaram a pior parte da violência. Eles escaparam a povoados, muitos dos quais estão nas montanhas, a 30 milhas fora da cidade.
Islamistas teriam ido de casa em casa nos bairros de Hamidiya e Bustan al-Diwan, em Homs, e obrigaram os cristãos a fugir, sem dar-lhes a oportunidade de recolher seus pertences.
A crise em Homs incrementou o temor de que islamistas estejam ganhando influência na região, ante o vazio de poder deixado pela derrota de outros governos árabes.
As comparações com o Iraque são sinistras. A violência contra os fiéis nesse país ocasionou que a população cristã passasse de 1,4 milhões ao final de 1980 a menos de 300 000 na atualidade.
Tanto na Síria como no Iraque, a Igreja branco de ataques porque se percebe como próxima aos regimes sob o ataque de partidas opositores e grupos rebeldes.
O levantamento na Síria começou em março de 2011, com protestas que buscam uma reforma política. O levantamento se tornou cada vez mais militarizado e mais de 8000 pessoas morreram no conflito no último ano, segundo as cifras da ONU.
Muitos na oposição da maioria Sunita do país, enquanto as minorias religiosas continuam respaldando ao presidente Bashar al-Assad.
A exilada Irmandade Muçulmana de Síria afirmou que não monopolizará o poder em um novo regime, mas respaldará um estado democrático com igualdade para todos os cidadãos e respeito pelos direitos humanos.
Em 26 de março, as forças do governo de Síria bombardearam Homs e realizaram blitz por toda a cidade. Um grupo de direitos humanos diz que as forças governamentais parecem estar preparando-se para retomar o poder das zonas da cidade retidas por rebeldes, informou a Associated Press.
O governo acusou os insurgentes de terrorismo e de conspiração internacional, enquanto que o próprio regime enfrenta acusações de tortura e massacre de civis.
A comunidade cristã sofreu ataques terroristas em outras cidades.
No dia 18 de março, a explosão de um carro bomba teve como alvo o bairro cristão de Alepo, perto da igreja de São Boaventura, dos frades Franciscanos. Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) se encontra agora auxiliando as famílias das vítimas deste atentado.
"As pessoas que estamos ajudando têm muito medo", disse o Bispo de Aleppo, Antoine Audo, que fiscaliza o programa de ajuda. "Os cristãos não sabem o que lhes prepara o futuro. Eles temem que não retornarão aos seus lares".
Os deslocados de Homs estão desesperados por conseguir comida e refúgio. Ajuda à Igreja que Sofre anunciou um pacote de ajuda urgente de 100 000 dólares para aliviar suas necessidades.
Cada família receberá 60 dólares cada mês para mantimentos básicos e alojamento. Os organizadores da assistência esperam que eles possam retornar aos seus lares para o verão.
Dom Audo disse à AIS que é muito importante ajudar aqueles que se encontram em perigo.
"Rezem por nós e trabalhemos juntos para construir a paz em Síria", disse o prelado.
Fonte: www.acidigital.com
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