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18 de junho de 2011

Liberdade: todos conhecem! Quase ninguém experimentou!

Hoje é sábado, ainda madrugada na Capital Federal (muito fria, diga-se de passagem) e cá estou eu digitando mais um artigo e procurando fornecer minha pequena parcela de contribuição na orientação espiritual de algumas pessoas. Não! Não o faço porque me obrigam, mas sim porque o amor me impele. E ainda que obrigado fosse, isso não seria suficiente para retirar a liberdade para a qual Cristo me libertou (Gal. 5, 1), pois conforme ensinaria o Santo e Doutor da Igreja, Agostinho: “Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre”. Portanto a liberdade é muito menos exterior (eu diria: praticamente nada exterior) que interior.

Fonte: http://wikimapia.org
Brasília, cidade sonho de D. Bosco.
Quantos, dentro desse aglomerado
urbano, são verdadeiramente livres?
Dessa pequena reflexão inicial, podemos começar uma análise do que não é a liberdade! Afinal, quem de nós nunca ouviu alguém dizer (ou mesmo disse, irrefletidamente): “Sou livre. Faço o que quero!”? Geralmente, a sentença é autocondenativa, pois costuma partir da boca de quem não o é. Como se faz a averiguação dessa não liberdade? Simples: basta observar por alguns minutos o que o pseudolivre quer em sua vida, o que almeja (e diz realizar sem ligar para o que vão dizer). Pois se a constatação for a de que ele interessa-se somente pelo trio (ou qualquer deles isoladamente): TER, PRAZER ou PODER, temos aí um escravo de carteirinha, idêntico à massa porém, bisonhamente, julgando-se livre. As diferenças entre ele e a massa (aquela... de manobra... muito comumente utilizada pela mídia, pelos políticos etc.), serão antes questões de estética e gosto que qualquer outra de natureza mais profunda.

Desconfiados por completo dessa liberdade barulhenta, porém mentirosa, reflitamos sobre a verdadeira liberdade dos filhos de Deus. Aos que já a vivenciam, as palavras serão sempre insuficientes para ilustrar a grandeza de tal dom. Contudo, não obstante a impotência das expressões ante a dádiva divina, o Catecismo da Igreja afirma em seu parágrafo 1731: “A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança”.

Excetuada essa ordenação para Deus citada pelo Catecismo, todo ato humano, que esteja devidamente fundado na razão e na vontade, será mera expressão de um livre arbítrio. O livre arbítrio por sua vez, quando plenamente ordenado para Deus, constituirá a liberdade plena do ser. Ao contrário disso, quando ordenado para outros desejos que não Deus, constituirá uma escravidão desses desejos. Afinal, foi para a liberdade que Cristo nos libertou, e não para mero uso do livre arbítrio, já acessível a todos desde sempre. Além do mais, não pode haver verdadeira liberdade fora dAquele que a possa dar! Ordenemos portanto, cada um de nossos atos para Deus, almejando alcançar na vida o dom que muitos julgam possuir apenas por repeti-lo em frases de efeito: a LIBERDADE!

Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

2 comentários:

  1. "Quanto mais pratica o bem, mais a pessoa se torna livre. Não há verdadeira liberdade a não ser a serviço do bem e da justiça. A escolha da desobediência e do mal é um abuso de liberdade e conduz à "escravidão do pecado". (C.I.C. § 1733)

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  2. Brasília, cidade construída em homenagem ao deus sol, que na Bíblia, através de seus faraós, sempre tratou mal o povo que adorava ao verdadeiro Deus bíblico. O desenho da cidade é uma homenagem a Ísis e Hórus (alados). Bem estranho, e recomendo estudar esses mistérios. Porque tudo começa aí. Um site aleatório para ler sobre isso: http://www.ocaminhodomeio.com.br/brasiliamistica/index.html

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