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27 de maio de 2011

Como Cristo amou a Igreja e por ela se entregou

Imaginem um castelo onde moram: um Rei justo, fiel e zeloso por seu reinado; uma rainha dócil e fiel, que além de submissa a seu Rei, é também conselheira amorosa de seus príncipes que por sua vez, são educados e obedientes à Rainha/mãe e ao Rei/pai... Imaginou? Então você possui, ao menos em seu imaginário, o modelo de reino que é uma parcela, já aqui na Terra, de um Reino pleno: o de Deus!

Você pode estar questionando a possibilidade de tal imaginação tornar-se concreta em sua vida. Você pode estar interiormente indagando-se quanto à aparente utopia apresentada no primeiro parágrafo, pois te parece um modelo inatingível! Mas para a alegria dos que em Deus esperam; e para a frustração dos pessimistas, faço minhas as palavras de nosso Mestre e Senhor: “O Reino de Deus já está no meio de vós!” (Lc 17, 21) Basta vivê-lo!


O presente artigo não visa orientar você mulher, a comportar-se com tal majestade. Para tal, remeto-vos ao artigo
Mulheres despertem!, de autoria da Eloyane, que lhe orientará a conduzir sua vida como mulher/rainha e não como mulher/fruta, ou seja, preparando-vos para um Reino e não para uma salada. Também não almeja o presente texto, ensinar aos pais a adequada educação a ser dada aos filhos, para que os mesmos comportem-se como príncipes obedientes, pois a orientação pertinente pode (e deve) ser lida no artigo, de minha autoria, intitulado Aos pais e às mães...

Então para quem se dirige este artigo?


Este artigo que completa, em nosso blog, uma trilogia indicada à família, destina-se aos maridos. Chamados que são, a exemplo de Cristo, a amar suas esposas até a doação completa de suas vidas!

Seria extremamente cômodo para os maridos obter a fidelidade e submissão de suas esposas, a obediência resoluta dos filhos, a prosperidade espiritual e material do seu reinado, sem que houvesse de sua parte qualquer esforço! Isso sim seria absolutamente utópico! Para que a utopia não norteie vossas vidas (ou, pior que isso, uma imbecil realidade as assole): maridos, cabeças da Igreja doméstica, despertem! Tomem de volta vosso posto de chefe de família. Posto esse que há tempos encontra-se vago, pois na “cultura superior” da sociedade moderna não há espaço sequer para a ordem natural das coisas, quem dirá para os verdadeiros valores de família! Já passou da hora de você se levantar de seu cômodo sofá e levar sua família para Missa dominical! Já passou da hora de erguer a bandeira da fidelidade e carregá-la com amor até a morte, defendendo-a, ainda que a contragosto de seus conhecidos. Por que a comodidade? (Como conseguem se acomodar numa miséria moral dessas?) Onde está o comando do seu reino? Nas mãos dos filhos? Eles que mandam na casa, por absoluta incompetência e falta de firmeza sua? Da esposa? Para satisfazer o feminismo corrente da sociedade que você não é homem o suficiente para enfrentar? Ou de ninguém? Fazendo valer a “sábia” tese de que “se todos são iguais, ninguém deve mandar”? É em vossas mãos, ó maridos, (devidamente limpas de toda iniquidade) que deveria estar o comando, a chefia da família! Porém, ao contrário disso, é muito mais comum ver maridos conversando a respeito da ousadia de suas traições, fazendo disso uma filosofia de vida e erguendo esta bandeira o mais alto que podem, em detrimento àquela da honestidade, da fidelidade e do amor incondicional à esposa. E será exatamente desse tipo de gente (acrescido de mulheres insubmissas e de pais moderninhos que não educam direito os filhos) que virá a afirmação categórica e com ares da mais “autêntica sabedoria”, de que o primeiro parágrafo é um devaneio do autor... Utopia pura!


A palavra de Deus, repetida em quase todos os casamentos (Ef. 5, 22-28), recorda-nos a missão de cada cônjuge: submissão da esposa e amor incondicional dos maridos. Se você, marido, não estiver cumprindo o seu papel, o seu castelo certamente ruirá! Não é praga não! É a mera colheita da sua plantação que, de tão óbvia, torna-se clara a qualquer cristão sensato que a tenha observado por alguns instantes!


A luta apresenta-se árdua para quem se propõe a lutar, o que dizer então daqueles que, jogando a toalha de vez, optam por enganar, trair ou agredir suas esposas? São homens ou moleques? Guerreiros ou desertores? Reis ou traidores? Rezemos e lutemos para que mais castelos se ergam em meio às inúmeras ruínas deste mundo, e para que mais reis conduzam seus reinos à plenitude de um que não terá fim!


Na paz de Jesus e no amor de Maria,

Jeansley de Sousa

Um comentário:

  1. Textos, este e o das mulheres, claríssimos. Nota 10 aos autores.
    Homens mariquinhas, mulheres machinhas e filhos monstrinhos, vocês entenderam?

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