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31 de janeiro de 2011

Aos pais e às mães...

Começo este artigo, um pouco indignado... É uma tremenda injustiça contra os pais que sabem educar e se desgastam na educação moralmente exemplar e cristã dos filhos, ter de ouvir de pais moderninhos, liberais e preguiçosos: “Você deu sorte, pois seu filho é bonzinho! Já o meu... tem o gênio difícil!”

Gênio??? Nem o da lâmpada!

Hoje em dia está cada vez mais comum pais justificarem atrocidades cometidas por seus filhos com o gênio dos mesmos. Genioso, segundo o dicionário, é aquele que possui gênio mau. Ao passo que, gênio, originalmente designava, para os pagãos, a divindade que presidia o destino de cada um: gênio do bem e gênio do mal. Portanto, a expressão: “meu filho(a) possui um gênio difícil (ou ruim)”, nada mais significa que dizer que seu filho é predestinado a fazer o mal e que, portanto, não há para ele, correção, uma vez que ele é mero instrumento na mão dessa divindade má. Se nós católicos sabemos que só há um Deus, portanto essa suposta “divindade” má não existe. Existem, no entanto, os anjos que se rebelaram contra Deus (inferiores a Deus, obviamente), e hoje nos tentam para precipitar-nos ao inferno a eles (e a quem lhes seguir) destinado, ‘guiados’ por Lúcifer... E não creio que, para justificar sua má criação, queira insinuar que seu filho é, na verdade, uma espécie de marionete do capeta.


Infelizmente, por desconhecer o significado e origem das expressões e por preguiça, tanto de pesquisá-las, quanto de gastar tempo, energia e paciência na correção dos próprios filhos, os pais têm se saído com essas justificativas estapafúrdias, para legitimar seus modos de “educar” os filhos. Crianças de apenas um ou dois anos de idade, são colocadas em um pedestal pelos pais, que lhes fazem as vontades, ainda que a custo de sacrifício material/financeiro. Esses pais não fazem idéia do mal que lhes aguarda, pois tais crianças, quando tiverem cinco ou seis anos já estarão fora dos controles dos pais. E esses pais teimarão em dizer para você, (justo você, que se sacrificou verdadeiramente educando bem seus filhos, dizendo NÃO e castigando-os sempre que merecessem), que você teve sorte de ter um filho com gênio bom! Esses pais, quando virem aflorar em seus filhos os sinais da adolescência, devem estar preparados para duas possíveis hipóteses. Primeira: seus filhos estarão tão acostumados a ter tudo, tão habituados à desobediência e tão descompromissados com a moral e os bons costumes, que irão se drogar, se prostituir, roubar, matar; ou, Segunda hipótese: eles mandarão em você e, “se necessário”, lhes darão algumas surras quando julgarem conveniente. E olha que tais pais bem que merecem algumas “palmadas da vida”... Merecem por aplaudir, rir e incentivar cada gesto (ainda ingênuo) de seus filhos quando dançam musiquinhas indecentes, quando falam promiscuidades (repetindo o que ouvem na TV), mesmo que na inocência, sem que os pais corrijam e imponham limites dentro da própria casa, castigando, se necessário... Ao contrário, os pais riem, acham “bonitinho” e mandam-no repetir... Há pais que, cegamente, incentivam seus filhos comprando posters de artistas, que em absolutamente nada acrescentarão à vida de suas crianças, a não ser pervertê-las, levá-las à atividade sexual de forma precoce. Há pais que incentivam isso, e quando o filho(a) se prostitui ou se marginaliza, começam a reclamar da sorte, do gênio e do escambal (menos deles próprios, péssimos educadores, falsos cristãos...).


O livre arbítrio é algo que Deus conferiu ao ser humano e nós não temos o direito de tirar. Porém, enquanto pais e educadores, devemos impor limites para que esse arbítrio seja verdadeiramente livre e não escravo do mau, pautados sobretudo na moral cristã. Para não acontecer que nossos filhos, usando desenfreadamente desse arbítrio, venham a nos dar desgostos sem fim à medida que crescem, vindo a perder, no final de suas jornadas, a salvação de suas almas, que é o que verdadeiramente importa nessa vida.


Não podemos ceder aos discursos de psicólogos mal formados e informados que teimam em dizer que o diálogo é suficiente sempre, pois na relação pais e filhos, o diálogo, em determinados momentos, não funcionará... Experimente conversar com seu filho de um ano de idade que queira colocar um prego no buraco da tomada... Experimente convencer seu filho de oito anos a parar de ser inconveniente e a preservar os bens da pessoa que você estiver, eventualmente, visitando... Caso você limite-se a conversar, quando ele crescer, o juiz não irá resolver os crimes dele na base do diálogo, mas da punição severa, porém justa... Portanto, pais, corrijam severamente hoje, para não precisar passar por esse “aprendizado” com o juiz, futuramente!


Chega dessa história de levar tudo na base do diálogo e da lei do “é proibido proibir”. É necessário propiciar um lar moralmente cristão, para não acontecer que os filhos cresçam achando normal o erro e a promiscuidade! E esse trabalho, exige dos pais, sacrifício, paciência e, em certos casos, mudanças culturais e de hábito! É importante rezar diariamente com os filhos, é importante não assistir, não ouvir e não gostar de promiscuidades e violência gratuita, fornecidas pelos diversos meios de comunicação... É fundamental que tais princípios cresçam junto com os filhos, para que os mesmos, desde tenra idade, já comecem a compreender e a distinguir o bem do mal. Para que eles, além de saber o que é proibido pela autoridade dos pais, vejam na prática desses mesmos pais, a vivência da fé e moral cristãs!


Espero não ter que ouvir de pais e mães, que acompanham este blog, a desculpa esfarrapada de que perdeu o controle do(a) filho(a) porque ele(a) tem o gênio ruim. Tenho quatro filhos (um, ainda por nascer), uns mais quietos, outros mais enérgicos, porém todos submissos à minha autoridade e à de minha esposa! Autoridade de pais e não conversas de "amiguinhos". Claro que precisamos gastar mais tempo, paciência e energia nessa educação, sobretudo aos que se mostram mais resistentes à obediência (e que, conseqüentemente, são mais castigados), mas é um serviço que realizamos com prazer, pois é exatamente nisso que consiste educar os filhos. O resto é conversa fiada de pais preguiçosos!

Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

10 comentários:

  1. Jeansley,
    Concordo plenamente com tudo que você escreveu.
    Ainda posso acrescentar com ensinamentos retirados do 'Manual do Cristão':
    "Adula o teu filho e ele te causará medo; brinca com ele e ele te causará desgosto.
    Não lhe dês toda a liberdade na juventude, não feches os olhos às suas extravagâncias; obriga-o a curvar a cabeça enquanto jovem, castiga-o com varas enquanto ainda é menino, para que não suceda endurecer-se e não queira mais acreditar em ti, e venha a ser um sofrimento para a tua alma.
    Educa o teu filho, esforça-te (por instruí-lo), para que não te desonre com sua vida vergonhosa"

    Eclo 30, 9-13.

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  2. O artigo está embasado na palavra de Deus, no entanto não contou com citações bíblicas em seu teor. Nesse sentido, considerem o comentário da Eloyane como extensão do próprio artigo. Excelente, Eloyane! Abração!

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  3. Concordo e aprecio cada palavra! Confesso que tive momentos de "rebeldia", mas foi com a educação, broncas e tapas que me tornei a pessoa que sou hoje... não sou referência pra ninguém, lógico, e ainda tenho muita vida pela frente, mas pelo menos não estou nas drogas, não estou presa e etc, igual a MAIORIA dos meus amigos e amigas daquela época. rs.
    As vezes me irrito com tamanho "militarismo" dos meus pais. Mas confesso que quando vejo pais de amigas/amigos liberais demais, irrito mais ainda por pensar no que essas pessoas podem se tornar. ( e no que já se tornaram )

    "Se os pais não baterem nos filhos quando necessário, os filhos vão crescer e vão querer bater nos pais."

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  4. Eu concordo com seu texto, mas eu acho também que muitos pais que educam seus filhos esquecem que os filhos são influenciados pelas pessoas que o cercam seja positivamente ou negativamente,talvez essa "rebeldia" ou "obediência" seja consequência das amizades que eles tem... pelo menos é o que dizem esses psicólogos e sociólogos que estudam o comportamento humano na sociedade (se eu estiver errado por favor me corrija)

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  5. Eu realmente acho que as amizades podem AJUDAR a influenciar, porém, depende da educação que vem de casa. Se os pais são liberais, as amizades vão influenciar negativamente, se os pais têm bom senso e dá a educação correta para os filhos, eles podem até "sofrer" deslizes e tal, mas garanto que as amizades não vão influenciar tão negativamente assim. É como mencionei no meu comentário anterior: tive sim momentos de rebeldia do tipo: odeio meus pais, não vou estudar etc, etc e etc.. mas eu tenho certeza que se eu não tivesse a educação que tive em casa, hoje em dia eu seria maconheira, estaria presa, teria virado atéia e alcoólatra. rsrsrs
    Por isso que concordo que o discernimento e a consciência que o filho adquire depende da educação que os pais dão.

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  6. Lucas, é justamente por causa das influências (que são muitas) que os pais precisam ser firmes no exercício de sua autoridade paterna/materna. Para não acontecer de tornarem-se espectadores dos filhos que acabarão sendo levados pela "correnteza"!

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  7. Mais uma vez, excelente comentário, Paulinha! Seu testemunho confirma o êxito da educação conforme os princípios do Evangelho!

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  8. MUITO BOM SEU ARTIGO Aos pais e às mães... PARABÉNS PELO BLOG

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  9. Valeu, Layanne! Continue acompanhando e ajude a divulgar também! Abração!

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  10. Gostei bastante desse artigo, e este, (tb com a criação q recebi em ksa) ta me ajudando na criação da minha baby.

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