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26 de julho de 2018

Fim de um ciclo

Você deve ter reparado que os artigos por aqui andam escassos, certo? Pois então… Sabe aquela sensação de dever cumprido? Aquela percepção fatal de que a maioria dos leitores assíduos, que são poucos, já se encontraram a caminhar com as próprias pernas? Eis a impressão deste escriba! Por graça de Deus, os meios de acesso à sã doutrina se expandiram em tal velocidade, em larga escala e excelente qualidade (basta ver os sites do Pe. Paulo, de Dom Falcão, da Universidade São Jerônimo… dentre outros) que a modesta missão deste blog – ser um despertador (Católico! Desperta, tu que dormes!) parece, enfim, após mais de oito anos de existência, ter alcançado seu intento. Mas, acalmem-se, os artigos que aí estão, aí continuarão. A não ser que alguma medida de censura macabra de um governo que, agindo antidemocraticamente e, notadamente, de maneira anticristã – mas, claro, sempre afirmando que ditadores e censuradores são o Trump ou o Bolsonaro (e nas últimas décadas temos assistido, lamentavelmente, a episódios assim, com o aval de nossa “imparcial” grande mídia), retirem do ar nossa quase inofensiva página.

Ah… uma outra justificativa breve: quem está entre os quinhentos nobres que adquiriram o meu livro físico (A Guerra Invisível. Aliás, clica no link dos meus e-books - lado esquerdo do blog, adquire e lê. Tenho certeza que não se arrependerá. Aproveita e lê também o outro e-book. São pequenos, baratos, objetivos e edificantes, modéstia à parte.) e, ainda, entre os cinquenta possíveis leitores – estou sendo otimista, pessimista ou realista? – notou que prometi um livro, organizado por temas e contendo os artigos postados neste blog e o livro... não saiu! Explico: o mercado editorial brasileiro não é coisa fácil. Acrescente-se às dificuldades de edição, impressão, divulgação e vendas, o fato de o Brasil possuir (em média alcançada nesta última década - “nunca antes na história deste país”) um dos piores índices de educação e uma das piores médias de leitura do planeta. Para se ter uma ideia, os norte-americanos, burros, que não sabem fazer uma eleição direito, leem cerca de vinte vezes do que nós, os inteligentões brasileiros. Evidentemente que eu e você, que está lendo isso agora, estamos fora dessa lastimável estatística, mas somos exceção da exceção e, ante tal cenário, desisti da iniciativa e acho que vou compor funk, afinal, com uma fração mínima das palavras que escrevi e mesmo sem dar coerência a elas, já alcançaria um sucesso estrondoso, inversamente proporcional à inteligência da letra ou à sonoridade da melodia. Brincadeiras à parte, a postagem de hoje não é um adeus! Não significa que deixarei de escrever. Continuo e continuarei sempre! Não se enterra um talento concedido por Nosso Senhor mas, sabiamente, também, não se jogam pérolas aos porcos. Portanto, se as publicações (de artigos ou livros) estão raras, serão ainda mais pontuais e raras (quase “nuncas”).

Agradeço, de coração, a leitura, as orações e a força de cada um de vocês. Não deixem de conferir o link com todos os nossos artigos. Tem tema para todo gosto! Que Deus fortaleça a caminhada espiritual dos que já deram os primeiros passos e transforme a vida daqueles que precisam ainda atender ao chamado básico desta casa: Desperta, tu que dormes!

Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

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