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16 de novembro de 2011

Transparência: esse estranho ser.

Mentiras, calúnias, difamações, manobras políticas, ganância, conspirações... Ódio, inveja, perseguições... Medos, angústias, inquietações... Quem tem vivido de forma intensa uma, algumas ou muitas dessas realidades, definitivamente considerará a transparência uma “criatura” desconhecida, abominável, incalculável, impensável... E não sem justificativas! A falta de transparência é a conseqüência lógica, a mais natural para quem não busca a Verdade e o Reino de Deus em cada atitude de sua vida. Reinos de fantasias constroem-se sobre fantasias. Casas construídas sobre a areia, sem a menor estrutura para suportar qualquer vento que sopre. Pessoas que habitam essas casas vivem com medo de qualquer palavra que a elas seja dirigida, pois temem que suas “mansões” desabem ante o menor resquício de luz e verdade que lhe seja lançado.

O orgulho é o amigo de todas as horas dessa gente, não os permite enxergar um palmo além do próprio nariz e passa a manipular essas pessoas (isso mesmo: pessoas manipuladas, escravas... do orgulho) fazendo-as acreditar que o que fazem é bom e reto graças ao fim que desejam, apesar dos meios maquiavélicos que utilizam. O orgulho tem um pai... o mesmo que é pai da mentira. Mentiroso e orgulhoso desde sempre não mede esforços para construir seu próprio exército neste mundo e, com este exército, atacar Cristo e seus amigos.

O artigo de hoje é breve, mas quer provocar-te uma reflexão profunda; um verdadeiro exame de consciência: como temos conduzido nossas vidas? Na pureza, na transparência, à luz da verdade sempre? Ou com maquinações, tramas e manobras de quem possui outros interesses que não os de Deus? Qual o grau de embaraço você tem ficado quando algumas verdades são ditas em sua direção, colocando-te contra a parede de sua casinha de areia? Sua reação tem sido de ódio, de vergonha, de medo ou tem sido aparentemente serena para em seguida dar o troco com alguma trama sorrateira contra quem o disse? É evidente que as pessoas que vivem na transparência e na verdade, andam com a consciência tranqüila. Nada temem. E conservam a paz mesmo diante das piores ofensas ou calúnias, a exemplo de Nosso Mestre e Senhor. Nesse sentido, a pergunta é: em que medida parecemo-nos com Cristo mais que com seu inimigo?

A Virgem Maria, como nossa mãe, nos guie nessa reflexão e nos faça enxergar, à luz do Espírito Santo, onde estamos agindo sem transparência e sem a verdadeira busca do único Reino que nossas atitudes deveriam buscar sempre. Essa reflexão serve para todos nós. Sem hipocrisia e de forma transparente estou a fazê-la eu mesmo neste momento. E que nossos próximos passos após esta reflexão, sejam o arrependimento sincero, a busca do sacramento da confissão e o propósito de não mais pecar. Pois quando agimos com maldade, atrapalhamos a caminhada de alguém, ofendemos a Deus e destruímos, em vez de construir, o Reino Dele em troca de ilusões que, quando postas à luz, não passam de idéias pueris. Não sejamos ingênuos, caindo nas ciladas de tão enganador inimigo, que com suas mentiras já fez perder a muitos.

Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

Um comentário:

  1. É uma pena que a maioria das almas não enxergam que a mentira segunda irá desmascarar a mentira primeira, e assim sucessivamente, não necessariamente nessa ordem. Pois assim, poderiam largar essa vida teatral.
    Deve ser complicada a caminhada desses artistas, que não andam, mas se equilibram. Dialogar com tais almas é como estar no circo assistindo um show de trapezistas.

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