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16 de julho de 2011

Unidos a Nossa Senhora: terço na mão e joelhos no chão!

Hoje pela manhã assisti a uma palestra do Padre Paulo Ricardo na TV Canção Nova, na qual o referido sacerdote me trouxe uma informação e uma reflexão bastante oportuna quanto à devoção a Maria. Em sua palestra, o padre nos presenteou com uma informação histórica que, propositadamente, não consta nos livros de História senão como mero detalhe e olhe lá (eu mesmo confesso que sequer como detalhe havia tomado conhecimento até o dia de hoje). A primeira imperatriz que teríamos em nosso Brasil, seria aquela princesa católica e devota de Nossa Senhora que havia abolido a escravatura no país: Isabel. Teríamos portanto Isabel I, a primeira imperatriz do Brasil. No entanto, inimigos de Cristo e dos cristãos, políticos mal intencionados, gananciosos e corruptos, afastaram-na do cenário e mandaram-na ao exílio. Sabendo Isabel que sua posse como Imperatriz tornara-se inviável (o golpe já havia sido dado e a República proclamada), tratou, a piedosa princesa, de mandar confeccionar uma coroa com as riquezas suas e de sua família e enviá-la para o Brasil para que fosse colocada na cabeça da imagem de Nossa Senhora Aparecida, dando a entender a quem tivesse olhos para ver, que nossa eterna imperatriz é Maria, apesar da sujeira política que nos assola e sempre nos assolou!

Se a corrupção é, lamentavelmente, marca registrada de nossa pátria, se as ideologias anti-cristãs parecem querer sufocar os fiéis brasileiros (não sem exemplos idênticos ou mesmo piores em outras nações mundo afora), a palestra que hoje assisti quis ser um grito de esperança: aconteça o que acontecer, nós, fiéis católicos, devemos unirmo-nos à Nossa Senhora (sobretudo mediante a oração do rosário), na certeza de que seu imaculado coração triunfará (conforme promessa da própria Virgem em sua mensagem de Fátima no ano de 1917).

No sentido de incentivar ainda mais tal devoção em todo o mundo, o Padre Paulo Ricardo, (juntamente com outros religiosos e leigos) a quem nosso blog agora se une, torna pública uma carta ao Papa, na qual suplicamos a graça de um ano mariano em 2012-2013 (ano litúrgico), em comemoração aos vinte e cinco anos do último ano mariano proclamado pelo então papa João Paulo II, bem como em comemoração aos trezentos anos da obra de São Luiz Maria Grignion de Montfort intitulada “O Tratado da Verdadeira devoção à Virgem Maria”, obra tão vivamente recomendada pelo próprio beato João Paulo II. Se você ainda não assinou virtualmente a petição, segue o link para que o faça: (link retirado do ar). Unamo-nos nessa súplica, mas sobretudo não nos esqueçamos de, diariamente, permanecermos unidos na oração, principalmente a do Santo Rosário! Para que desta forma, confiantes no triunfo do Imaculado Coração de Maria sobre todas as ciladas e armadilhas do inimigo, triunfemos com Ela.

Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

4 comentários:

  1. Dentre todos os livros marianos que li, o que mais me marcou foi o "Tratado da Verdadeira devoção à Virgem", que recomendo a todos os católicos para que revigorem sua fé na intercessão da Mãe de Deus!

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  2. No site do Padre Paulo Ricardo, ele explica, por meio das três palestras no "Consagra-te", como e porque devemos nos consagrar a Nossa Senhora pelo método de São Luís Maria G. de Monfort, contido no Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem.
    Façamos nossa parte, buscando principalmente a oração diária do Santo Rosário para que no fim da nossa peregrinação terrestre possamos fazer parte do Triunfo do Coração Imaculado de Maria.

    Segue o link: http://padrepauloricardo.org/category/blog/

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  3. Jean, Tive a oportunidade de testemunhar esta devoção, pois estive em Aparecida do Norte no início do mês e a historia da coroa presenteada pela Princesa Isabel está talhada nas paredes da basílica nova, o manto azul também foi presenteado por ela, mas não como um simples adereço dado por uma devota, na verdade é um reconhecimento da grandeza da mãe de Jesus, o manto e a coroa são um sinal de realeza, para a princesa Isabel Nossa Senhora era a Imperatriz da Terra de Santa Cruz (Brasil), o manto de nossa senhora tem um significado especial, no ano de 1830, na descrição que a santa Catherine Labouré fez da aparição da Virgem da Medalha Milagrosa, o manto azul aparece sobre uma túnica branca. Alguns anos mais tarde na França, na imagem que Santa Bernadete descreveu Nossa Senhora de Lourdes tem um manto branco sobre uma túnica branca. No século XX, na imagem da Virgem de Fátima de Portugal descrita pelas três crianças, o manto branco aparece sobre uma túnica branca. A cor do manto mudou, mas ele continuou a simbolizar o manto do poder, da proteção e da pureza da Virgem. Diz a historia que a imagem de Nossa Senhora de Nazaré já vestia um manto, de cor azul, com gotas de orvalho como pérolas quando foi encontrada pelo caboclo Plácido. A partir de 1904, a imagem passou a usar uma coroa ofertada pela Princesa Isabel assim como o manto azul-marinho. No ano de 1953 recebeu um manto bordado a ouro e pedras preciosas durante o 6º Congresso Eucarístico Nacional, realizado em Belém. Tornou-se uma honra e graça confeccionarem o manto da imagem e todos os anos os fiéis disputam esse privilégio gastando uma soma considerável de dinheiro. Concluímos assim que, o que os nossos olhos alcançam em vislumbrar as cores de um manto não é o mesmo que a fé alcança quando se pede a proteção deste mesmo manto, seja ele em qualquer cor. E a princesa Isabel ao presentear a imagem de Nossa Senhora Aparecida com a coroa não só demonstrou a sua devoção, mas também proclamou Nossa Senhora Imperatriz da Terra de Santa Cruz. No vale do Paraíba é comum ouvir o povo chamar Nossa Senhora de Imperatriz do povo de Deus, está devoção popular é muito forte naquela região do estado de São Paulo.

    David Denis

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  4. Brilhante testemunho David! Enriquece ainda mais nossa reflexão a respeito da devoção à Santíssima Virgem! Abraço e fique com Deus!

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