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28 de abril de 2011

Aos senhores e senhoras que sempre cultivaram a fé e os bons costumes


Isso não é um artigo, mas uma fofoca. Vim contar aos idosos tudo o que a nova geração dita “mais moderna e culta” tem feito com os valores que vocês cultivavam.

Já não se ouve mais falar de amor, pois interesses materiais diversos imperam na vida das pessoas e quase todo ser humano ganhou um preço. As paqueras, os namoros, as músicas românticas, as festinhas, deram lugar aos bailes funk, ao axé imoral, ao sexo descompromissado e explícito, e às drogas (que em larga escala destroem famílias inteiras). Até as brigas inocentes de crianças (que no dia seguinte voltavam à amizade), foram substituídas pelas guerras de gangues.

Hoje não são os pais que criam os filhos, o Estado têm se encarregado de dar-lhes praticamente “toda educação de que precisam” e os filhos já até batem nos pais, já que o contrário, as leis proibiram (vetando com isso, um ensinamento bíblico que vocês sabiamente prezavam). Quanto aos casados de longa data que, habitualmente, comemoram suas bodas: saibam que o casamento virou um mero contrato formal, que quase ninguém busca mais, ou, se busca, o faz somente para ganhar alguns minutos de fama, mas já de olho no divórcio alguns meses adiante. O respeito aos idosos e deficientes limita-se a algumas vagas em estacionamentos ou em filas, muitas vezes sequer respeitadas. Na visão dessa geração de “intelectuais modernos”, vocês, com seus ensinamentos, estão ultrapassados e as famílias que vocês formaram são instituições falidas. Mas eu vim aqui resgatar-lhes, ao menos em parte, a grandeza de vossos princípios e instigá-los a continuar promovendo, até os vossos últimos suspiros, as verdades tão edificantes do Evangelho. Para que ao menos no momento de vossa morte, em ditosa velhice, vossos filhos e filhas reconheçam a nobreza de cada um desses bons ensinamentos. Por favor, senhoras e senhores, não joguem a toalha! Não dêem por perdida a vossa batalha! A geração moderna, mesmo que não o saiba, precisa ouvir vossa sábia voz!

Afinal... quem seriam esses “refinados” homens “cultos” e modernos não fosse a criação que receberam da geração de seus pais? Onde teria chegado a Ciência, se as mães dos grandes cientistas não tivessem a eles dado à luz e os educado? (para que hoje muitos ingratos queiram promover o aborto). Portanto, cabe aos mais jovens, render homenagens e, sobretudo, preservar os valores e bons costumes aprendidos com pais, tios, avós... enfim, os mais vividos e experientes que souberam transmitir a fé e moral cristã e que hoje assistem, de camarote, os sucessos e fracassos da atual geração. É, portanto, uma grande traição matar os valores e princípios morais que deram vida à nossa sociedade contemporânea. Tal atitude só seria lícita, se a criação com base em tais valores tivesse fracassado, mas a prova de que tal criação não fracassou é que eu estou escrevendo e você, lendo... e tantos outros estão conduzindo a ciência, a tecnologia, o conhecimento, a campos jamais imaginados. Então por que querer substituir os bons costumes? Se são bons não se deve mexer! Mexam somente nos maus costumes, para, corrigindo-os, transformá-los em bons.

Eu queria acreditar na volta da sinceridade e da honestidade; na volta ao tempo em que a palavra dada tinha mais valor que qualquer quantia em dinheiro ou terras; na volta ao tempo em que a mulher zelava pela virgindade antes do casamento (hoje em dia até as crianças – filhas de pais liberais – já não guardam sua pureza). Queria voltar a ouvir os sinos tocando e reunindo as famílias em oração, na pracinha da Igreja Matriz, no centro da cidade – hoje em dia, os sinos tocam e, “automaticamente”, os processos rolam... como se o som do badalar dos sinos proporcionasse perturbação maior que as músicas promíscuas ouvidas em alto e bom som em quase todas as esquinas de nossas cidades. Mas infelizmente não é possível acreditar na hegemonia de tais valores e princípios tão difundidos por grande parte das gerações passadas. Seria utópico de minha parte crer nisso! Resta-me, unido aos verdadeiros cristãos, rezar e lutar para que, ao menos em nossos lares, o Reino de Deus aconteça, ainda que isso soe extremamente anacrônico a muitos. Afinal, Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre e, por esse motivo, seu Reino, sua Igreja e seus valores não estão presos ao tempo.

Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

2 comentários:

  1. Talvez não haja necessidade de maiores esclarecimentos, pois o título já especifica o público alvo do artigo. Porém, para ficar ainda mais claro: as palavras dessa reflexão não se aplicam aos senhores e senhoras que viveram (e vivem) suas vidas fora dos princípios e valores morais queridos por Deus. Ou seja, não se aplica a velhos(as) tolos(as), mas a senhores(as) sábios(as). E eles são muitos e, certamente, sofrem bastante com a decadência moral que estamos vivendo!

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  2. Por essas e outras que digo: nasci na época errada!

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