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3 de março de 2011

A opção pela jumentice

...com todo respeito aos jumentos, sobretudo o que carregou Jesus na entrada de Jerusalém...

Por que não ler a bula antes de tomar o remédio? Por que não estudar o manual antes de usar um eletrodoméstico? Por que não consultar a Igreja antes de um passo decisivo na caminhada espiritual? Por que não ler os Provérbios, o Eclesiástico, os Evangelhos, enfim... a Palavra de Deus, antes de tomar qualquer decisão importante na vida?

Determinadas coisas fazemos de forma mecânica, por exemplo: ler para onde vai o ônibus, antes de entrar nele; saber para onde vai a pista, antes de seguir por ela; conhecer um determinado ambiente, antes de fixar-se nele... Outras, porém, alguns seres (que se dizem humanos, portanto, afirmam-se racionais) terceirizam. Atribuem ao acaso! Por exemplo: escolher a pessoa com quem se casar... Humanos racionais, prestem atenção!!! Isso não deveria ser entregue ao acaso, ao destino (que não existe) e nem mesmo a Deus! Pois o próprio Deus quis que tal ato fosse decisão sua e não Dele. Tanto que o padre sempre pergunta se é de livre e espontânea vontade que os noivos estão recebendo o sacramento do Matrimônio... E geralmente, os noivos, mecanicamente (instintivamente, animalescamente, burramente, incoerentemente) respondem que sim, porém na cabecinha pouco utilizada deles (e aqui vai a essência burra desses telencéfalos guardados de enfeite dentro de suas caixas cranianas) está a insana convicção de que o “destino” já estava traçado, foi Deus quem quis assim ou, a frase que indica alto nível de retardamento mental do ser: “Encontrei a minha alma gêmea”. Ora, então por que o padre pergunta sobre a liberdade de escolha? Por que os ensinamentos divinos te mandam analisar bem e tomar a decisão correta, escolher a pessoa que vai partilhar a caminhada de sua vida de agora em diante? Por que a exigência do consentimento e escolha livres? Se a maioria dos noivos age irracionalmente, atribuindo tudo ao acaso, à sorte, a Deus ou a qualquer superstição ou simpatia idiota?! Será que todo ser humano é mesmo racional? Diante de atitudes tão impensadas como essa, posso garantir: há controvérsias!

Outro ato que demonstra o total despreparo e a falta de vontade de se formar adequadamente por parte dos noivos (e da maioria das pessoas), é confundir paixão e amor. Há quem tenha “construído” uma espécie de escala sentimental, donde concluem que o alto grau de paixão é igual ao Amor... uma espécie de termômetro, que funciona mais ou menos assim: “passou de 37ºC de paixão, já pode chamar de amor”. E eles afirmam com tanta segurança... quase “doutores do amor” que, para quem estudou um pouco e raciocinou um mínimo necessário sobre o assunto, a vontade que dá é de mandar tais falsos doutores experimentarem um pouco de grama, elegendo o pasto seu habitat natural! Pois é fundamentando-se em teorias furadas como essa, que a maioria das pessoas se casa e, consequentemente, em pouco tempo separa-se (e ainda sai denegrindo o Sacramento do Matrimônio, instituído e querido por Deus).

A culpa não é de Deus, nem do Sacramento por Ele criado, mas da sua irresponsabilidade, imaturidade e falta de preparo para a vida... Bastava estudar um pouco os ensinamentos da Igreja a que você diz seguir, para saber que paixão é sentimento e que o mesmo deve ser filtrado. Devemos eliminar de nossa vida as paixões más e, mesmo as paixões boas, devem estar dentro dos limites de nossa razão, sempre! Já o amor é decisão resoluta de doar-se sem medidas, tal qual Cristo, que nos amou até a morte. Pode, muitas vezes, não haver nessa doação sentimento algum, ou pouco sentimento... E isso torna o esforço ainda mais nobre e belo! E é esse amor que permanece nos casais, nas famílias e os fazem rocha até que a morte os separe.

Na paz de Jesus e no amor de Maria,
Jeansley de Sousa

3 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkk eu dou muita risada com esses posts! Nesse vc tava bem bravo hein Jean? rsrs

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  2. O pior é que muitos católicos incrédulos acreditam que a trajetória da vida é escrita pelo destino.Um erro gravíssimo

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